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Rádio Costa Oeste
Luiz Alberto Cartaxo Moura, diretor Geral do Departamento Penitenciário (DEPEN), disse em entrevista coletiva, na tarde deste sábado (11), que o órgão vai investir R$ 100 mil em um fundo para reforma inicial da Penitenciária Estadual de Cascavel.
A violenta rebelião, além da destruição de 70% da estrutura, deixou três agentes penitenciários feridos, um em estado grave, dois presos foram mortos e 33 detentos ficaram feridos. SAMU e SIATE montaram uma estrutura no local para realizar os atendimentos médicos.
Durante a verificação, logo após a fim do motim, dois túneis foram descobertos no presídio e ainda não se sabe quantos presos conseguiram fugir.
O fornecimento de água foi restabelecido, mas a energia elétrica ainda não voltou, pois o incêndio danificou boa parte da fiação.
Segundo Cartaxo, os 270 presos transferidos durante a rebelião para a Penitenciária Industrial de Cascavel (PIC), devem voltar para a unidade. No início do motim havia 970 detentos no presídio. A rotina dos presos não será alterada e eles terão que trabalhar na reconstrução. A reforma não tem prazo para terminar e as visitas estão suspensas.
Em nota, o DEPEN comunicou que a retomada das visitas nas cadeias de Curitiba, Maringá e Londrina, neste domingo (12), foi objeto de acordo para o fim da rebelião da PEC, o que garantiu a entrega dos reféns. Mas também deixou claro que isso fica a cargo dos diretores administrarem em cada unidade. Portanto, comunicou que com exceção da PEC e PIC, ele autorizou a normalização das visitas. A PEC segue sem visitas por prazo indeterminado, até que a unidade seja recuperada. A PIC só retornará quando a unidade voltar à normalidade.
Fonte: massanews