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Rádio Costa Oeste
No final da tarde desta terça-feira, 14, policiais civis do GDE (Grupo de Diligências Especiais) da 6ª SDP de Foz do Iguaçu, lograram êxito em desvendar um crime bárbaro de homicídio e ocultação de cadáver, onde o marido teria matado a esposa, guardado o corpo na residência por quatro dias, depois teria jogado o corpo atrás de uma olaria desativada na Avenida Maria Bubiak, próximo ao cruzamento com a Avenida Felipe Wandscheer.
Segundo o Delegado Geraldo Evangelista, a equipe policial estava na apuração de um Boletim de Ocorrência de desaparecimento de pessoa registrado na Delegacia da Policia Civil, e suspeitando do que foi relatado aos policiais, a equipe policial iniciou uma investigação para elucidar o desaparecimento, sendo que no boletim a pessoa identificada como sendo Elias José Anacleto, de 37 anos de idade, teria relatado que sua esposa Nilfa Elizabeth Gonzalez Anacleto, de 27 anos de idade, teria se evadido da cidade de Foz do Iguaçu, tomando rumo ignorado. De imediato o delegado solicitou a presença do marido à delegacia para interrogatório. O marido relatou também que na noite da última quarta-feira, dia 08 de novembro, teve uma pequena briga com a esposa que teria saído de casa e desde esta data não mais retornado.
O delegado tomou ciência que o casal possui três filhos, sendo um bebê de apenas 1 ano, outro de 7 anos e uma adolescente de 16 anos, o que levantou mais suspeitas, pois seria muito difícil uma mulher sair de casa deixando para trás três filhos.
Diante das suspeitas, foram intensificadas as diligências, e o marido acabou por confessar a autoria de um crime bárbaro. Ele relatou que houve uma briga no interior da residência, na noite da última quarta-feira (08), onde acabou esganando e matando a esposa, ocultando o corpo por quatro dias dentro da residência sem a ciência das demais pessoas da família, e no sábado (17), ele transportou o corpo em seu veículo até os fundos da olaria desativada, colocando uma chapa de zinco sobre o corpo, sendo assim a equipe policial foi até o local e localizou cadáver.
Na pericia, foi constatado que a mulher morta encontrava-se em estado de putrefação, e estava ainda com a roupa do trabalho, pois trabalhava em uma empresa na venda de passagens no aeroporto de Foz do Iguaçu.
Fonte: tribunapopular