A nova fuga aconteceu durante a madrugada, enquanto a unidade estava sob vigilância do setor de operações especiais do Departamento Penitenciário e da Polícia Militar. Cinco presos conseguiram fugir. 

Por conta da fuga, equipes da PM e do SOE estão desde a madrugada reforçando a segurança, tentando evitar um novo motim na unidade. Policiais fazem buscas pelos foragidos. No momento, a PEC está com aproximadamente 700 presos que devem permanecer aqui durante a reforma. 

Durante a rebelião, que terminou no último sábado, 39 encarcerados fugiram. Cinco foram recapturados: dois no Paraguai; dois em Toledo, que se entregaram ao Ministério Público e o último foragido localizado estava na casa da esposa no bairro Brasília. 

Após denúncias, a Polícia localizou o homem, que estava preso por furto. Everton da Silva Pinheiro, de 32 anos, disse que fugiu para ver a família. Os momentos de horror vividos nas 43 horas de rebelião na Penitenciária, foram citados na tribuna da Assembleia Legislativa do Paraná pelo deputado Márcio Pacheco. 

No discurso, Pacheco ainda questionou o Governo do Estado, que coloca nos agentes a culpa pela rebelião. 

Também para contestar as declarações do Diretor do Departamento Penitenciário, Luiz Alberto Cartaxo, a Presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná falou ontem com a imprensa. 

Petruska Sviercoski disse que quando a rebelião começou havia apenas um agente para cuidar de quatro solários. 

De acordo com o sindicato, a cerca elétrica não estava funcionando, a energia não esta ligada a ela. Se estivesse ligada, o alarme teria disparado e chamado a atenção dos demais agentes. 

Na coletiva do último sábado (11), Cartaxo disse que o Estado investe em equipamentos de segurança. Já a presidente afirma que os próprios agentes realizaram promoções para a aquisição. 

O Sindicato garante que existe a possibilidade de greve. 

Fonte: Catve