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Comissão da OAB deve visitar penitenciária de Cascavel para avaliar condições de presos

Comissão da OAB deve visitar penitenciária de Cascavel  para avaliar condições de presos

Representantes da comissão de direitos humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) devem visitar a Penitenciária Estadual de Cascavel (PEC) nesta segunda-feira (19), por volta das 14h, para avaliar a situação dos presos após a rebelião que se estendeu por 43 horas entre os dias 9 e 11 deste mês.

A visita estava programada para sexta-feira ( 17), mas não pode ser feita por falta de segurança, segundo os advogados.

"Nós temos relatos, nós temos diversas denúncias de condições subumanas lá dentro de penitenciária. E nós gostaríamos de pelo menos visualizar isso", disse o presidente da OAB em Cascavel, Charles Daniel Duvoisin. Ele disse que a comissão pretende conversar com os detentos para saber se as denúncias procedem.

Segundo ele, as denúncias recebidas são consideradas graves. "São relatos de que as pessoas estão todas elas juntas, quer dizer, um preso por menos de meio metro quadrado. Eles não conseguem nem dormir. Eles não têm colchões, não estão com roupa, estão ao tempo, eles comem com a mão. É uma situação indígna mesmo", afirmou Duvoisin.

A rebelião terminou com três agentes penitenciários e 28 presos feridos, além de um detento morto. Cerca de 70% da estrutura foi destruída, conforme o Departamento Penitenciário do Paraná (Depen). Desde o fim do tumulto, os detentos estão abrigados em três pátios sob fiscalização de policiais militares e agentes do Serviço de Operações Especiais (SOE) do Depen.

O secretário de Segurança Pública do Paraná, Wagner Mesquita, afirmou que as obras de recuperação no local vão custar R$ 2 milhões ao governo do estado.

A penitenciária foi recém-reformada por causa de uma rebelião em 2014 que durou 45 horas. À época, as obras custaram R$ 1,3 milhão.

O diretor do Depen, Luiz Alberto Cartaxo de Moura, disse que, desta vez, os presos destruíram o telhado e as peredes da carceragem. Segundo ele, para que os detentos possam voltar às celas, foram liberados R$ 100 mil do Fundo Penitenciário Nacional para as obras emergenciais. "Com isso, eles já retornarão para os seus devidos cubículos nos próximos dias", garantiu.

Cartaxo ressaltou ainda que as visitas de familiares permanecerão suspensas até que as reformas no local sejam concluídas.

Fonte: G1