Um ano da tragédia da Chape e nenhum processo indenizatório julgado

A tragédia da Chapecoense, que completa um ano hoje, vai muito além da comoção social, da dor, saudade e tristeza.

Ela entra forte no campo financeiro na medida em que familiares amontoam ações pedindo indenizações, muitas destas com valores estratosféricos.

Caso que pode ser destacado neste sentido, é o que a família do treinador morto no fatídico acidente aéreo de 28 de novembro de 2016, Caio Júnior.

Uma ação contra a Chapecoense pede 30 milhões de reais.

Caio era jovem, morreu com 51 anos de idade e o pedido baseia-se no que ele poderia receber durante sua trajetória de técnico, valendo-se do salário que usufruía até então, de 120 mil reais.

Nem esta, nem qualquer outra ação indenizatória contra o governo Colombiano, a Lanus (empresa aérea) e a Chape, foram finalizadas até que se saiba.

Nem acordos foram formatados.

A trágica história de um dos maiores acidentes aéreos envolvendo equipes esportivas e que foi o maior em número de jornalistas mortos (20), está longe de um desfecho.

Fonte: Elder Boff