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São Miguel do Iguaçu e Santa Helena têm risco de surto de dengue

Essas cidades apresentaram índice acima de 4% no Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa)

São Miguel do Iguaçu e Santa Helena têm risco de surto de dengue

inte municípios paranaenses dos 368 que fizeram o Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) até esta terça-feira (28) têm risco de surto de dengue, zika e chikungunya, conforme a pesquisa.

Essas cidades apresentaram índice acima de 4% (quatro ou mais casas infestadas para cada 100 pesquisadas) e demandam ações emergenciais para evitar o aumento (ou surgimento) de casos das doenças.

 

Veja as cidades com índice acima de 4%:

 

 

  • Jacarezinho
  • Paranaguá
  • Capanema
  • Nova Aurora
  • Douradina
  • Santa Helena
  • São José das Palmeiras
  • Guaíra
  • Amaporã
  • Lupionópolis
  • Dois Vizinhos
  • São Miguel do Iguaçu
  • Cidade Gaúcha
  • Londrina
  • Borrazópolis
  • Grandes Rios
  • Campo Mourão
  • Mamborê
  • Diamante d’Oeste
  • Maripá

 

“Os municípios que apresentaram índices maiores do que quatro devem se precaver. Mesmo que não apresentem registros de casos de doenças transmitidas pelo mosquito, o risco existe e deve ser combatido com a eliminação dos focos”, explica a chefe da Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Ivana Belmonte.

Segundo ela, a recomendação para evitar aumento da infestação é não deixar focos de água parada e organizar uma rotina de limpeza semanal das residências e locais de trabalho.

Dos municípios que realizaram o LIRAa, que representam 92% do total do estado, 58% apresentaram índices menores que 1 (231 municípios), 29% ficaram entre 1 e 3,99 (117 municípios), e 5% tiveram resultados acima 4 (20 municípios).

O resultado abaixo de 1 é considerado fora de perigo (menos de uma casa infestada para cada 100 pesquisadas) e de 1 a 3,9% é estado de alerta (de uma a três casas infestadas para cada 100 pesquisadas).

O índice é resultado da comparação entre o número de imóveis visitados pelos agentes de saúde e a quantidade de focos com larvas do mosquito encontrados nas visitas. “O monitoramento é fundamental para o planejamento de ações de prevenção e controle da dengue”, avalia Ivana.

De agosto de 2017 até 21 de novembro, o Paraná registrou 191 casos de dengue, 186 deles autóctones e cinco importados. Houve dois registros de chikungunya e não foi registrado nenhum caso de zika no período.

Fonte: g1