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Rádio Costa Oeste
inte municípios paranaenses dos 368 que fizeram o Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) até esta terça-feira (28) têm risco de surto de dengue, zika e chikungunya, conforme a pesquisa.
Essas cidades apresentaram índice acima de 4% (quatro ou mais casas infestadas para cada 100 pesquisadas) e demandam ações emergenciais para evitar o aumento (ou surgimento) de casos das doenças.
“Os municípios que apresentaram índices maiores do que quatro devem se precaver. Mesmo que não apresentem registros de casos de doenças transmitidas pelo mosquito, o risco existe e deve ser combatido com a eliminação dos focos”, explica a chefe da Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Ivana Belmonte.
Segundo ela, a recomendação para evitar aumento da infestação é não deixar focos de água parada e organizar uma rotina de limpeza semanal das residências e locais de trabalho.
Dos municípios que realizaram o LIRAa, que representam 92% do total do estado, 58% apresentaram índices menores que 1 (231 municípios), 29% ficaram entre 1 e 3,99 (117 municípios), e 5% tiveram resultados acima 4 (20 municípios).
O resultado abaixo de 1 é considerado fora de perigo (menos de uma casa infestada para cada 100 pesquisadas) e de 1 a 3,9% é estado de alerta (de uma a três casas infestadas para cada 100 pesquisadas).
O índice é resultado da comparação entre o número de imóveis visitados pelos agentes de saúde e a quantidade de focos com larvas do mosquito encontrados nas visitas. “O monitoramento é fundamental para o planejamento de ações de prevenção e controle da dengue”, avalia Ivana.
De agosto de 2017 até 21 de novembro, o Paraná registrou 191 casos de dengue, 186 deles autóctones e cinco importados. Houve dois registros de chikungunya e não foi registrado nenhum caso de zika no período.
Fonte: g1