Durante a fiscalização, os órgãos de trânsito argentinos estão bastantes rigorosos, além de cobrar a carta verde, aquele documento de seguro de veículo obrigatório, também estão cobrando a presença de diversos equipamentos no carro dos brasileiros. O problema é que a cobrança desses equipamentos está prevista na lei argentina e não são os mesmo equipamentos previstos na lei brasileira. E para tentar resolver todo esse problema, essa polêmica, foi realizado uma reunião entre as autoridades argentinas e brasileiras para buscar um bom senso.

Uma das ideias apresentadas foi criar um novo documento, de cada país, com as exigências aos motoristas que decidiram ingressar nos dois países. Seria como uma carta de liberação alternativa, mas com algumas normas a serem cumpridas. Outra ideia foi de divulgar uma espécie de cartilha para moradores e turistas que utilizam carros de passei com os itens obrigatórios de segurança e documentos. Essa cartilha também deverá ser divulgada nas redes sociais. Para o chefe da Polícia Rodoviária Federal de Foz do Iguaçu, é fácil solucionar o problema. Basta apenas os dois países cumprirem com o acordo feito na convenção de Viena, celebrado em 1968 entre os países do Mercosul.

As propostas apresentadas durante a reunião entre as autoridades argentinas e brasileiras serão levadas até a próxima reunião dos órgãos de segurança tripartite, Brasil, Argentina e Paraguai. O presidente do Conselho municipal de Turismo em Foz lamenta que isso tudo venha ocorrer ainda mais em época de fim de ano, onde o turismo é ainda mais forte e acaba sendo bastante prejudicado.

É importante ressaltar que a fiscalização feita na argentina é apenas para os veículos que ingressarem no país, ou seja, o brasileiro ou turista que quiser conhecer o centro de puerto iguaçu ou os cassino, por exemplo, deverão apresentar a Carta Verde. Já para fazer compras no dutty free, não é obrigatório o documento por ser considerada área de fronteira. Até que o problema seja resolvido, o órgão de trânsito que veio de Buenas Aires afirma que vai continuar com a fiscalização na entrada da Argentina. 

Fonte: Catve