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Comerciantes reclamam da suspensão da temporada na prainha de São Miguel do Iguaçu

Prefeitura informou que decidiu fechar o terminal desde já porque uma grande obra será realizada a partir de janeiro

  • 13/12/2017
  • Foto(s): G1
Comerciantes reclamam da suspensão da temporada na prainha de São Miguel do Iguaçu

Comerciantes de São Miguel do Iguaçu estão inconformados com a suspensão da temporada na prainha artificial do Lago de Itaipu durante a temporada de verão 2017/2018.

Segundo a prefeitura, a decisão foi tomada em função de uma grande reforma que deverá ser iniciada a partir de janeiro.

A prainha atrai moradores da cidade e da região, além de paraguaios e argentinos que optam pelo atrativo geralmente aberto de dezembro a fevereiro para as festas de Natal e Ano Novo e para o Carnaval.

Ainda de acordo com a prefeitura, o investimento na melhoria da estrutura será de mais de R$ 2 milhões em recurso municipais e repasses da Hidrelétrica de Itaipu. Entre as obras estão previstas mudanças no anel viário e a reestruturação dos banheiros, das churrasqueiras e da parte elétrica. A conclusão está prevista para meados de 2018.

"O nosso orçamento prevê a reforma para o ano que vem. Nós estávamos fazendo o projeto, e o projeto ficou pronto agora. São vários detalhes que precisam ser considerados. Só agora também vamos assinar o convênio com a Itaipu", explicou o prefeito Claudiomiro Dutra ao destacar que seria inviável fazer apenas uma reforma provisória.

Prejuízo

O comerciante Wilson da Silva, que tem uma lanchonete no terminal, diz que não foi informado sobre o fechamento e que investiu mais de R$ 5 mil em produtos para a temporada.

Muitos comerciantes do entorno também estão preocupados. A dona de um mercado lembra que as vendas geralmente eram boas nos fins de semana de dezembro e de janeiro e que os clientes já começaram a sumir, por isso o ideal seria que a reforma fosse feita antes ou depois da temporada.

“Nós estamos com a prainha debilitada, em coma, há mais de dez anos, só se deteriorando. Nesse tempo não teve nenhum investimento em massa. Se eles fizerem o que estão prometendo, o prejuízo que estou tendo agora eu vou conseguir recuperar”, comentou André Vondentz, dono de uma pousada frequentada por banhistas.

Fonte: G1