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Professores e funcionários da rede estadual de ensino ocupam hall de entrada do Palácio Iguaçu

Categoria pede reunião com o governo e deve ser recebida na tarde desta segunda-feira (18)

Professores e funcionários da rede estadual de ensino ocupam hall de entrada do Palácio Iguaçu

Professores e funcionários da rede estadual de ensino ocuparam o hall de entrada do Palácio Iguaçu, por volta das 12h desta segunda (18), na tentativa de pressionar o governo para a realização de uma reunião. A Tropa de Choque da Polícia Militar (PM) foi chamada e chegou no local por volta das 13h, para acompanhar a situação.

O secretário-chefe da Casa Civil Valdir Rossoni informou que vai receber os professores e servidores para uma reunião com a secretária de Educação Ana Seres Trento Comin, ainda na tarde desta segunda.

Rossoni pediu para que os manifestantes desocupem o Palácio Iguaçu, que continuavam no local por volta das 13h20.

Protesto

Professores e servidores da rede estadual de ensino protestam desde a manhã desta segunda-feira em várias cidades do Paraná contra o salário anunciado pela Secretaria de Estado da Educação (SEED) para a contratação de professores, pedagogos e tradutores e intérpretes de libras através do Processo de Seleção Simplificado (PSS) no ano que vem.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato), os vencimentos apresentam redução de 13% a cada hora trabalhada em relação às últimas contratações.

Em Curitiba, o protesto começou por volta das 10h na Praça Nossa Senhora de Salete, em frente ao Palácio Iguaçu. Com faixas e cartazes, os manifestantes pedem uma reunião com o governo estadual e também devem seguir até a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) para pedir o apoio dos deputados.

A categoria também protesta pelo mesmo motivo em cidades como Londrina, Maringá, Toledo, Paranavaí, Foz do Iguaçu e Cascavel.

Em nota, a SEED informou que os funcionários contratados ao longo de 2018 através do PSS receberão vencimento mensal de R$ 3.281 (R$ 2.445 de salário e R$ 826 de auxílio-transporte) e que o valor está acima do piso nacional para o magistério.

"O valor corresponde a 40 horas semanais, sendo 37% do total fora da sala de aula, em hora atividade (reservada para correção de provas e trabalhos, preparação de aulas etc)", diz o texto.

Já a APP-Sindicato, diz que a redução equivale a R$188,10 a cada 20 horas de trabalho.

Fonte: g1