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EUA divulgam vídeo de avistamento de óvni e admitem programa de US$ 22 milhões

'Programa Avançado de Identificação de Ameaças Aeroespaciais' foi financiado por cinco anos

EUA divulgam vídeo de avistamento de óvni e admitem programa de US$ 22 milhões

Departamento de Defesa dos Estados Unidos manteve por anos um programa milionário para observar óvnis (objetos voadores não identificados).

Revelada pelo jornal "The New York Times", a iniciativa tinha o nome de “Programa Avançado de Identificação de Ameaças Aeroespaciais” e teve financiamento no período entre 2007 e 2012.

Ainda segundo a publicação, esse programa secreto tinha orçamento de US$ 22 milhões (R$ 72,5 milhões, no câmbio de hoje) e foi comandado por uma autoridade militar no quinto andar do Pentágono.

Imagens registradas por um jato em 2004 e divulgadas pelo Departamento de Defesa foram analisadas por esse programa, que era de conhecimento de apenas um pequeno grupo de funcionários do governo americano.

No diálogo, os pilotos inicialmente identificam o objeto como um drone. Em seguida, surpreendem-se com o fato de estarem observando “uma frota” que seguia contra o vento.

O vídeo foi divulgado pelo próprio governo norte-americano.

Cientistas, contudo, afirmam que as imagens não são necessariamente um indicativo de vida alienígena.

Esse programa secreto foi criado por Harry Reid, senador democrata aposentado que era o líder da maioria do Senado à época.

Ele disse ao "New York Times" não se arrepender. “Não tenho que me desculpar. Eu fiz isso. Eu fiz algo que ninguém tinha feito antes”, declarou.

Reid é do Estado de Nevada, onde está localizada uma base secreta da força aérea americana conhecida como Área 51.

No Twitter, ele afirmou que o programa era um esforço sério de ciência e de segurança nacional.

“Se a América não assumir a liderança em responder a essas perguntas, outros irão”, escreveu, sem especificar que tipo de pergunta precisa ser respondida.

O financiamento do programa acabou em 2012, mas fenômenos aéreos atípicos continuam sendo analisados por diferentes agências do governo americano.

No início deste ano, a CIA, o serviço de inteligência dos EUA, liberou na internet milhões de páginas de documentos antes sigilosos, que foram desclassificados.

Fonte: g1

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