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Mais de 1,7 mil presos do Paraná devem passar as festas de fim de ano em liberdade

Detentos do semiaberto começam a sair de sete unidades prisionais do estado nesta quarta-feira (20)

Mais de 1,7 mil presos do Paraná devem passar as festas de fim de ano em liberdade

Neste fim de ano, 1.733 presos que cumprem pena no regime semiaberto em unidades prisionais do Departamento Penitenciário do Estado do Paraná (Depen-PR) são liberados para passar o Natal e Ano Novo com as famílias. As saídas começam nesta quarta-feira (20), em sete prisões do estado.

A Colônia Penal Agroindustrial do Paraná (Cpai), em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, é a unidade de regime semiaberto que tem o maior número de beneficiados, com 1.030 liberações.

Nas outras unidades penais são:

 

  • 202 detentos liberados do Centro de Reintegração Social de Londrina (Creslon);
  • 228 detentos liberados da Colônia Penal Industrial de Maringá (Cpim);
  • 118 detentos liberados do Centro de Regime Semiaberto de Guarapuava (Crag);
  • 48 detentos liberados do Centro de Regime Semiaberto de Ponta Grossa (Crapg);
  • 105 detentos liberados da Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão (Pefb);
  • 1 detento liberado da Penitenciária Estadual de Cruzeiro do Oeste (Peco).

 

 

Como funciona

 

Os presos que têm direito às portarias temporárias estão em regime semiaberto, em processo de ressocialização. Ou seja, eles já saem periodicamente para visitar suas famílias e, por conta das festividades de fim de ano, têm esse prazo ampliado pelo Judiciário, como ocorre todos os anos.

O prazo de retorno às unidades vai até 10 de janeiro, de acordo com o prazo estipulado pelo juiz para cada detento.

Dependendo do destino - se permanecem na cidade de origem ou viajam para cidades do Paraná ou outros estados - os presos podem ficar fora da unidade de 6 a 12 dias. Em 2016, o índice de presos que não retornaram às unidades, após as saídas temporárias, foi menor que 5%.

Os presos que não se apresentam nas unidades penais no prazo estabelecido são considerados foragidos. Nesses casos, as unidades penais comunicam ao Poder Judiciário para que seja expedido um novo mandado de prisão.

Fonte: g1