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Rádio Costa Oeste
Ao encerrar dezembro como o melhor mês de geração de sua história, a usina de Itaipu chega ao final de 2017 com números surpreendentes de produção e eficiência, equivalentes aos obtidos somente em anos de condições hidrológicas favoráveis. São 96,3 milhões de megawatts-hora (MWh) no ano todo e 9,2 milhões de MWh em dezembro. No histórico, é a quarta maior marca anual em 33 anos e sete meses de operação.
Dezembro de 2017 bateu o recorde dos meses de dezembro, que até então era o de dezembro de 2016, com 8,89 milhões de MWh, e superou a maior produção mensal já registrada, que foi de 9,1 milhões de MWh, em julho de 2012. As chuvas localizadas, nos últimos meses, e também às que caíram anos últimos dias ao longo da Bacia do Rio Paraná, permitiram à Itaipu bater mais este recorde.
A usina binacional também contribuiu para diminuir a utilização das termoelétricas. Com isso, a partir de janeiro a bandeira tarifária do setor elétrico passa a ser verde, sem o custo adicional para o consumidor.
Os 9,2 milhões de MWh do mês seriam suficientes para atender o Brasil por seis dias, a cidade de São Paulo por 3 meses e meio e Foz do Iguaçu, no Paraná, onde está sediada a usina do lado brasileiro, por 16 anos e meio.
“Top five”
O ano de 2017 coloca Itaipu no “top five” da operação. As melhores marcas foram registradas em 2016, quando a usina obteve o recorde mundial anual de produção, com 103,1 milhões de MWh; em 2013, com 98,6 milhões de MWh; em 2012, com 98,3 milhões de MWh; e em 2008, com 94,7 milhões de MWh. Com a produção de 96,3 milhões de MWh, 2017 desbancou a posição de 2008 no ranking. A média é de 98,2 milhões de MWh.
A produção de Itaipu em 2017 poderia atender o consumo do Brasil por 72 dias; a cidade de São Paulo por três anos e três meses; e Foz do Iguaçu por 173 anos. Para o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Luiz Fernando Leone Vianna, estabelecer uma média de 98,2 milhões de MWh de produção de energia limpa e renovável dentre os melhores cinco anos é realmente uma façanha, conquistada graças à dedicação e eficiência da equipe binacional da Itaipu. Ele destaca que quatro dos cinco melhores anos de produção ocorreram nos últimos seis anos, em situação hídrica quase sempre adversa.
Fonte: Assessoria