Uma das acusadas de ter participado da morte de uma adolescente de 13 anos a pedradas em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, em maio de 2014, foi condenada a 26 anos e três meses de prisão. A jovem na época no crime tinha 18 anos. Além dela, uma adolescente, agora com 17 anos, também é suspeita de participação no assassinato. O júri entendeu que a jovem ajudou a segurar a vítima para ser morta e a abandonar.
O corpo da menina foi encontrado próximo a um rio na região norte da cidade com ferimentos principalmente na cabeça, o que causou o traumatismo craniano que a levou à morte. Revoltados com o crime, moradores quase lincharam as duas suspeitas.
Na ocasião, o delegado Alexandre Macorin disse que as duas negaram o crime que, investigava-se, havia sido motivado por ciúmes do namorado de uma das suspeitas.
Um dos familiares havia dito também que a menina saiu de casa por volta das 10h e quando foi buscá-la na escola no fim da tarde não a encontrou. Em seguida, recebeu a notícia de que a adolescente havia sido achada morta nas proximidades.
"Ela estava sob a guarda do pai, mas o pai a deixou na casa da mãe dele, em um bairro que só tem gente ruim. Ela já estava desaparecida havia dois dias, mas o pai não nos avisou", declarou o tio da vítima no dia seguinte ao crime apostando para uma suposta emboscada. "Não teria outra explicação. Só tem gente ruim naquele bairro onde a avó dela mora", apontou Carlos Gonzal.
A mulher foi condenada pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e corrupção de menores. A adolescente que participou do crime está internada em um Centro de Socieducação (Cense) e foi condenada pela Vara da Infância e Juventude pelo ato infracional de homicídio. A sentença é por tempo indeterminado, mas o máximo previsto é de três anos.
Fonte: G1