O novo Levantamento Rápido de Índices de Infestação para Aedes Aegypti (LirAa), realizado na semana passada pelo setor de Endemias do município apontou resultado de 15,3%, de infestação de larvas do mosquito Aedes Aegypti, considerado índice de risco para uma epidemia.

O último LIRAa realizado em novembro do ano passado foi o mais alto durante os 12 meses, de 5,9%. Durante o ano de 2017, foram registradas 159 notificações, com 6 casos autóctones e 3 importados. Neste ano de 2018, apesar do alto índice, nenhum caso novo foi confirmado até o momento.

Trabalhos

Várias ações de combate ao mosquito foram realizadas durante o ano passado; arrastões de limpeza em todo o município, limpeza nos prédios públicos, campanhas publicitárias, panfletagens, trabalhos de conscientização nas escolas, nas unidades de saúde e com os idosos. A população em geral e a Câmara de Vereadores tiveram participação importante. O conjunto dessas ações resultou em poucos casos de dengue se comparados com os casos de 2016, onde foram confirmados 527 casos. O menor índice larval em 2017 foi de 1,1%, no mês de setembro.

Intensificação

Na tarde desta segunda-feira (8), a secretária de Saúde Luisa Soalheiro se reúne com o Setor de Endemias e Departamento de Vigilância em Saúde para intensificar as ações de combate ao Aedes Aegypti, transmissor do Zika-Vírus e Chikungunya.

A população deve ficar atenta e cuidar da limpeza dos terrenos, evitando acúmulo de água parada, local propício para criadouros de larvas do mosquito da dengue.

Entrevista

A secretária de Saúde, Luiza Soalheiro, falou a respeito desse novo levantamento em entrevista na edição de hoje do Costa Oeste Primeira Hora.

Ela também comentou sobre as reformas que estão sendo realizadas no centro de saúde de Santa Helena, e no posto de São Clemente.

Confira a entrevista abaixo.

Fonte: Geovani Canabarro c/ inf. Assessoria