106,5 FM
Rádio Costa Oeste
Todos nós ficamos admirados quando vamos a um circo e percebemos como os elefantes, animais grandes e fortes, se deixam dominar por uma corda.Durante o espetáculo, o enorme animal faz demonstrações de peso, tamanho e força.
Mas depois de sua atuação, e até um segundo antes de entrar em cena, o elefante permanece preso, quieto, contido somente por uma corrente que aprisiona uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo.Sem dúvida alguma a estaca é só um pedaço de madeira, enterrado alguns centímetros na terra.
E, ainda que a corrente seja grossa e poderosa, é óbvio que esse animal, capaz de arrancar uma árvore com sua própria força, poderia, com facilidade, arrancar a estaca e fugir.O “mistério” é evidente! O que o mantém, então? Por que não foge?O elefante não escapa porque esta amestrado, dominado.Se está amestrado, por que o prendem?
O elefaante do circo não escapa porque tem permanecido atacado à estaca desde muito, muito pequeno.Imagine o pequeno recém-nascido sujeito à estaca.Tenho certeza de que ele puxa, força, faz de tudo pra se soltar. Apesar de todo o esforço, não pôde libertar-se.
A estaca é certamente muito forte para ele.Com certeza dorme esgotado e no outro dia continua tentando, e também nos outros dias que se seguem… Até que um dia, um terrível dia para sua história, o animal aceita sua impotência e se conforma com seu destino.
O Elefante enorme e poderoso que vemos no circo não escapa porque crê, realmente, o pobre, que não pode. Ele tem o registro e a recordação de sua impotência, daquela impotência que sentiu pouco depois de nascer… E o pior é que jamais volta a questionar seriamente esse registro.
Jamais… Jamais volta a colocar à prova sua força outra vez… E, na verdade, o mesmo acontece conosco!Vivemos crendo que um montão de coisas “não podemos”.
Simplesmente porque, alguma vez, quando éramos crianças, tentamos e não conseguimos.Fazemos, então, como o elefante: gravamos em nossa memória: “Não posso…Não posso e nunca poderei…”!
Tirei esta ilustração de um site, e com base nela, pude nos comparar a este elefantinho.Crescemos carregando essa mensagem que impusemos a nós mesmos…
E nunca mais voltamos a tentar.Quando muito, de vez em quando, sentimos as correntes, fazemos soar o seu ruído, ou olhamos com o canto dos olhos a estaca e confirmamos o estigma: “Não posso e nunca poderei!”.
A única maneira de tentar de novo é colocando muita coragem em nossa cabeça e em nosso coração! São os nós? Porque muitos não conseguem romper? O que poderia estar causando a paralisia emocional ou espiritual?
Fonte: Belas mensagens