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Rádio Costa Oeste
A estudante de engenharia de produção, Rebeca Caetano, foi impedida de seguir viagem para o Paraguai por não apresentar o certificado internacional de vacinação contra a febre amarela.
O documento passou a ser exigido pelo governo paraguaio nesta quinta-feira (1º) de pessoas que estejam seguindo ou estiveram nos estados brasileiros de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia, consideradas áreas de risco para contaminação pela doença.
“Vim de Limeira (SP) e pretendia ir para Encarnación. Sabia da exigência. A minha carteirinha de vacinação de lá não tem o meu nome. Pensei que fossem aceitar. Mas, eles não aceitaram, apesar de eu ter tomado a vacina. Estão exigindo o certificado internacional. Agora não sei o que vou fazer”, contou.
Ela foi barrada no posto de migração da aduana da Ponte da Amizade em Ciudad del Este, na fronteira com Foz do Iguaçu.
Conforme a resolução 33/2018 do Ministério de Saúde Pública e Bem Estar Social, nem todos precisam apresentar o certificado internacional de vacinação, apenas aqueles que seguem viagem para além da faixa de fronteira paraguaia e para áreas de risco no Brasil.
Nas aduanas de fronteira, o procedimento migratório é voluntário. O viajante é quem deve se apresentar para o registro de entrada e saída do país, situação que, segundo as próprias autoridades sanitárias, dificulta a fiscalização.
Pela Ponte da Amizade, por exemplo, passam diariamente 80 mil pessoas, a maioria para fazer compras em Ciudad del Este.
Segundo o Ministério da Saúde paraguaio, a fiscalização será estendida a rodoviárias e aeroportos. Companhias aéreas e de ônibus devem orientar os passageiros sobre a exigência e inclusive podem impedir o embarque caso o documento não seja apresentado.
Em Foz do Iguaçu, no entanto, as duas empresas que fazem a linha São Paulo-Assunção estão apenas orientando os passageiros.
Em Ciudad del Este, das quatro empresas com linhas internacionais para o Brasil, somente uma está exigindo o certificado internacional de vacinação.
Fonte: g1