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Ex-apresentadora do Fantástico e capa da Playboy quer ser presidente do Brasil

Valéria Monteiro, que apresentou Fantástico e Jornal Nacional, escolheu Bolsonaro como seu inimigo favorito

  • 06/02/2018
  • Foto(s): gazetadopovo
Ex-apresentadora do Fantástico e capa da Playboy quer ser presidente do Brasil

"Sou Valéria Monteiro. Pré-candidata a presidente do Brasil." Com essas palavras, a consagrada ex-jornalista da TV Globo encerra seus vídeos nas redes sociais, onde já discorreu, em tom crítico, contra os atuais líderes nessa disputa, segundo as pesquisas: Bolsonaro e Lula. Ela se filiou ao Partido da Mobilização Nacional (PMN), um partido nanico sem representação no Congresso Nacional e que recebeu uma cota do Fundo Partidário de R$ 4,4 milhões, em 2017.

Seu currículo profissional é um rol de realizações: foi a primeira mulher a apresentar o Jornal Nacional, em 1992, depois de passar pela bancada do Fantástico, para onde voltou em 1993. Esteve na Globo de 1986 a 1993. 

Sua beleza sempre chamou a atenção. Foi modelo e atriz – atuou na minissérie global 'Incidente em Antares' (obra do escritor Érico Veríssimo). Valéria já foi capa da Playboy, em janeiro de 1994, publicação que  trazia o título: "linda como sempre, sensual como nunca". Também foi capa da prestigiada revista "Imprensa", que tratava do universo do jornalismo. Essa foi em 1990, com a seguinte chamada: “O preço da beleza: é duro ser bonita na imprensa brasileira”, reportagem que citou outras jornalistas nas suas páginas internas. 

Valéria Monteiro mal chegou na disputa e parece ter escolhido seu inimigo preferido: Bolsonaro. Num dos vídeos que publicou nas redes, ela critica duramente o opositor e o comparou a Adolf Hitler. 

"Bolsonaro, quero falar com você. Você é mentiroso, não respeita as diferenças. Hitler começou assim. Pegou um povo pobre, descrente, sem autoestima e, através do medo, fez acreditar nas suas mentiras. Você acha engraçado brincar de guerra, apontar a arma para as pessoas. Não vou deixar você fazer isso. Bolsonaro, seus quinze minutos de fama acabaram", disse a pré-candidata em seu vídeo. 

A candidata do PMN lamenta a ausência da mulher na política brasileira. Coloca essa deficiência na conta de um país que considera “machista, patrimonialista e paternalista”. 

"Gostaria de mudar isso. Vim para mudar isso. O Brasil é um país difícil para mulher, de uma maneira geral. Em qualquer ambiente de trabalho que seja, não só na política". 

Ainda se aprofundando nos temas do país, Valéria diz que tem o propósito de buscar a união e reconciliação, num momento em que o país talvez viva sua mais relevante divisão, que viu crescer nos últimos anos uma certa intolerância. 

Dos anos de apresentadora, a presidenciável tem como triste lembrança ter que noticiar as muitas mortes registradas no Rio nos finais de semana. Era apresentadora do RJ TV, da Globo no estado. 

“Na época tinha me mudado para o Rio. Eram 70 e tantas mortes na Baixada Fluminense num final de semana. Chegava a 90. Era muito triste. Hoje a gente vê uma situação bem parecida com aquela.” 

Valéria vê o jornalismo hoje com outros olhos. 

“Gostaria que pudéssemos transformar o jornalismo e o Brasil ao mesmo tempo. Com mais notícias boas.”

Fonte: gazetadopovo

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