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Rádio Costa Oeste
No dia 22 deste mês tem eleições no Paraguai e a justiça eleitoral ajeita os últimos detalhes para que tudo ocorra bem. Faltando menos de 20 dias para o pleito eleitoral o clima por lá está bem diferente. Está calmo.
No dia 22 deste mês os mais de 4 milhões eleitores paraguaios vão escolher seus novos representantes, entre eles o presidente e vice presidente do país. Faltando pouco mais de uma semana para as eleições, o clima político é diferente. O eleitor ainda está assim, na dúvida.
Responsável para que tudo ocorra bem nas eleições, o juiz eleitoral do departamento de Alto Paraná explica que serão disponibilizadas 21 mil mesas de votação divididas entre 1.081 locais de votação. Para o eleitor que mora no exterior serão enviadas 190 mesas em 18 locais de votação no Brasil, Argentina e Estados Unidos. Ao todo, quase 220 mil pessoas vão atuar no dia das eleições. A segurança pública ficara por conta dos 13 mil policiais das forças armadas.
Dois partidos disputam as eleições deste ano, o partido colorado e o partido liberal. De um lado o conservador Mário Benitez e do outro o liberal Efrain Ágata. Os dois partidos se revezaram no poder nos últimos anos. O juiz eleitoral afirma que os candidatos não têm problemas com a justiça e quem ganhar poderá assumir o cargo.
O que chama a atenção é o clima político no país. Diferente das ultimas eleições, desta vez é de calmaria. São poucas as propagandas eleitorais espalhadas pela cidade do leste, por exemplo. Para o magistrado, o eleitor paraguaio está desmotivado por culpa da própria política. Mas, que a juventude tem o papel fundamental para as mudanças necessárias no país.
Para essas eleições as urnas eletrônicas foram dispensadas. O motivo? A justiça eleitoral do Paraguai não confia no sistema utilizado no Brasil.
O clima pode ser de calmaria. O eleitor também pode estar desanimado e na dúvida. Mas, uma coisa é certa o cidadão paraguaio tem consciência sim da importância do momento.
Fonte: Catve