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Embargo da carne de frango acanha comemoração pelo aumento da geração de emprego no Paraná

Com as restrições, a indústria começa a reduzir o repasse para os produtores, o que diminui o número de aves produzidas

Embargo da carne de frango acanha comemoração pelo  aumento da geração de  emprego no Paraná

O mês de março registrou a criação de 6.514 mil empregos formais no Paraná, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, divulgados na ultima semana. O resultado mostra uma desaceleração na geração de vagas em 2018.


Apesar da redução do número de vagas em comparação aos meses anteriores, o acumulado do ano é positivo: foram 26.017 empregos formais criados no 1º trimestre.


A região Oeste do Estado tem acompanhado esse crescimento; para Reinaldo Bueno, chefe do escritório regional da SEJU (Secretaria de Justiça, Trabalho e Direitos Humanos) em Cascavel, no primeiro trimestre deste ano, houve uma pequena melhora na geração de emprego na região.


Mas nem tudo são flores quando se trata de geração de emprego. Na quinta-feira passada (19), a União Europeia (UE) proibiu 20 frigoríficos brasileiros de exportar carne de frango, sendo 8 no estado do Paraná. Os frigoríficos estão lotados e o mercado interno não consegue absorver toda produção. Para Bueno se confirmado o embargo, essa medida afeta diretamente a geração de emprego na região (áudios abaixo).


De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a medida deve levar ao fechamento de 15 mil vagas diretas e outras 15 mil indiretas em todo País. O vice-presidente de mercados da ABPA, Ricardo Santin disse em entrevista: “estamos festejando a geração de 56 mil postos de trabalho em março e podemos fechar 30 mil empregos em abril”. Referindo-se aos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho.


Além do risco de fechamento de postos, há preocupação também com as cerca de 130 mil famílias que atuam com a avicultura. Hoje, 95% deles operam pelo sistema de produção integrada, em que a empresa fornece os insumos, o agricultor faz a criação do animal e ao final é calculado o pagamento. Com as restrições, a indústria começa a reduzir o repasse para os produtores, o que diminui o número de aves produzidas e, consequentemente, o valor que será recebido pelo agricultor.

Fonte: Enio Manoel