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Rádio Costa Oeste
Quinta-feira, 26 de abril, é o dia Nacional da Prevenção e Combate à Hipertensão. A doença que atinge adultos e crianças, não distingue a idade ou classe social, e já é considerada um problema de saúde pública pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A Sociedade Brasileira de Cardiologia alerta que o risco de desenvolver hipertensão é oito vezes maior nas crianças obesas, mas não é um fator determinante. A doença é silenciosa e não apresenta muitos sintomas.
O pequeno Alcides Gustavo Damin, de seis anos, descobriu que era hipertenso, há três anos, quando fez um exame do rim. A mãe, Juliana Damin, disse que levou um susto. O menino trata a doença com remédios e passa por consultas mensais. Ele também joga futebol, além dos cuidados com a alimentação. Juliana conta que diminuiu o sal e alimentos industrializados. Tudo isso ajuda a manter a pressão estável.
Segundo a nefrologista, Rejane de Paula Bernardes, filhos de pais hipertensos devem ser acompanhados desde cedo, já que a pressão alta é uma doença hereditária e crônico-degenerativa. Ela ataca os vasos sanguíneos e pode causar lesões graves no coração, rins, cérebro e artérias do nosso corpo.
Hipertensão Infantil
No caso da hipertensão infantil, nem sempre a obesidade é um fator determinante, pois a doença pode ser causada por problemas renais, cardíacos ou endócrinos, enfatizou Rejane. Nos adolescentes ela pode ser desencadeada pelo uso de drogas, álcool e cigarro, além de anabolizantes.
A melhor maneira de detectar a hipertensão é aferindo a pressão, porque a doença é difícil de ser diagnosticada apenas por sintomas. Entre os poucos apresentados estão: irritabilidade, sono agitado e em alguns casos a pessoa pode ter convulsões. Dor de cabeça, tontura e algumas crianças não conseguem ganhar peso.
Fonte: massanews