Um idoso de 68 anos foi à segunda vítima por dengue em Foz do Iguaçu. O óbito ocorreu na última terça-feira, dia 24 de abril, e a causa mortis foi confirmada pelo Centro de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Municipal.

Morador da região Norte da cidade, o idoso era hipertenso, tabagista e estava em tratamento contra Leishmaniose Tegumentar, uma doença infecciosa que provoca úlceras na pele e mucosas. 

De acordo com a Divisão de Vigilância Epidemiológica, o morador teve febre alta e procurou uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no dia 18 de abril. No dia 20 o paciente retornou a UBS, que o encaminhou para a UPA João Samek, onde foram feitos exames. Na sequência, ele foi transferido para o Hospital Municipal. 

No dia 22 o quadro de saúde se agravou e o idoso foi encaminhado para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Municipal. Não resistindo aos sintomas da doença, no dia 24 o paciente veio a óbito.

O objetivo agora é reforçar as ações de limpeza e eliminação de criadouros do Aedes Aegypti, o mosquito transmissor da dengue, Zika e febre chikungunya. 

Números 
A Vigilância Epidemiológica já confirmou 70 casos de dengue em Foz do Iguaçu durante o Ano Epidemiológico (de agosto de 2017 até agora). Só de janeiro até 19 de abril foram confirmados 28 casos de dengue no município. 

O número de notificações chega a 1.639, e todos eles recebem atenção especial da Secretaria de Saúde, que através do Centro de Controle de Zoonozes (CCZ) realiza ações de bloqueio do mosquito Aedes aegypti. 

Os jovens, com idade entre 15 a 27 anos, são os que mais contraíram a doença. Por isso, a Secretaria de Saúde reforça a importância da imunização para este público. A última fase da campanha de vacinação começou no dia 20 de março e termina nesta sexta-feira, dia 27. 

Até agora 3.764 pessoas foram imunizadas, o que representa apenas 26% do público alvo. 

A primeira morte por dengue grave aconteceu no dia 27 de março em Foz. A vítima foi uma senhora de 83 anos, moradora da região central. 

Em 2017, o município não registrou mortes pela doença, ao contrário do que aconteceu em 2016, quando a cidade viveu uma epidemia e 19 pessoas morreram vítimas da dengue.

Fonte: Catve