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Rádio Costa Oeste
Os auditores fiscais da receita federal decidiram intensificar a paralisação pelos próximos trinta dias. Isso por que, segundo o Sindifisco, o Governo Federal ainda não atendeu as reivindicações da categoria. Uma queda de braço que já dura pelo menos três anos.
Em frente à delegacia da Receita Federal em Foz do Iguaçu uma faixa foi colocada para anunciar a mobilização dos auditores fiscais. Dentro da alfândega, nos próximos 30 dias, o atendimento será reduzido. Respeitando a legislação, apenas 30% do contingente vai atender as demandas urgentes. Já no maior porto seco da América Latina, a situação complica mais. Durante o período de mobilização, vai ficar garantida apenas a continuidade dos serviços essenciais à população.
Durante 30 dias os auditores fiscais vão liberar apenas cargas perdíveis, perigosas e vivas. Nesta manhã de segunda-feira, dentro do porto seco mais de 900 caminhões estão parados. A situação complica ainda mais devido ao feriado no Paraguai. Por lá se comemora neste dia 14 de maio o dia da independência e nenhum caminhão entra no país vizinho até a próxima quarta-feira. É que por lá, tudo está fechado. Por isso, a quantidade de caminhões parados no porto seco só tende a aumentar nos próximos dias. Enquanto isso, os motoristas vão se virando como podem.
A assessoria do Sindifisco informou que o diretor da categoria, Flávio Bernadino está em viagem e deve voltar no fim desta semana apenas. Em nota, a categoria lamenta profundamente as medidas adotadas. O sindicato afirma que as mobilizações são necessárias para chamar a atenção do Governo Federal em relação a regulamentação da lei 13.564/2017 que trata da reestruturação dos auditores fiscais. Entre as reivindicações da categoria está o reajuste salarial. Até o momento, o sindicato e o governo não entraram em acordo.
Fonte: Catve