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Rádio Costa Oeste
Uma perícia concluiu que não houve violência na morte do vendedor Ademir Gonçalves Costa, de 39 anos, depois de uma abordagem de servidores da Receita da Federal na Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu, em janeiro de 2017.
A análise foi um pedido da família, atendido pela Justiça. Os familiares constestavam um outro laudo da Polícia Federal que dizia que a causa da morte foi a ingestão de substâncias químicas encontradas no sangue dele.
"Não existiu nenhum tipo de fratura ou agressão física que sugestionasse a morte violenta", afirmou João Carlos Daleffe, advogado dos servidores da Receita.
Os advogados da família dizem que ele morreu por asfixia e por excesso na abordagem dos fiscais. "Ele tem lesões na região da face, na região da boca, lábio superior, lábio inferior. Várias lesões na região dos membros inferiores, na região dos glúteos", disse o defensor Wilson Neris, em abril de 2017.
Gonçalves cruzou a ponte e foi abordado por fiscais na aduana brasileira. Segundo os servidores, ele resistiu e morreu logo depois da abordagem.
No inquérito que investiga a morte, há também um laudo do Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba, apontando que o vendedor morreu por uma intoxicação.
Diante do novo laudo, os advogados da família afirmam que o resultado não é conclusivo e que vai esperar o resultado do exame toxicológico.
Fonte: G1