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Rádio Costa Oeste
Os protestos dos caminhoneiros estão no 10º dia de mobilização pelo Brasil inteiro. Em alguns pontos observa-se uma menor intensidade nos manifestos, comparado a outros dias.
Em Santa Helena e microrregião a classe dos caminhoneiros juntamente com os agricultores continuam mobilizados pela causa. No município, dois pontos estão com maior movimentação, em Sub-Sede e Esquina Céu Azul, ambos na PR 488.
A equipe Costa Oeste manteve contato com integrantes dos, segundo eles, a paralisação vai continuar. Eles afirmaram ainda que há a liberação de todos os veículos nos locais de encontro. Carros pequenos ficam parados em torno de 10 minutos, caminhões com cargas que possuem o adesivo da Defesa Civil do Paraná estão sendo liberados direto.
Em Marechal Cândido Rondon, além dos pontos de paralização nas rodovias, principalmente na BR-163 no portal de entrada da cidade, outras manifestações de apoio aconteceram durante o dia de ontem.
Uma das ações foi na praça Willy Barth, apoiando a greve dos caminhoneiros e contra qualquer intervenção militar.
A iniciativa foi dos estudantes e professores das escolas públicas e da Unioeste.
Outro ponto de manifestação intensa na região é em Missal na PR 495, onde na tarde de ontem houve um ato reforçando o movimento.
Manifestações em Missal e Medianeira tiveram um tom político, a população pedia a saída do presidente Temer.
Ao todo, de acordo com a Polícia Rodoviária Estadual, eram 177 pontos com manifestações durante a tarde de ontem, em rodovias estaduais.
Já no tocante a Polícia Rodoviária Federal, seus comandantes estiveram em reunião ontem.
O comandante da Polícia Rodoviária Federal do Paraná (PRF-PR), Adriano Furtado, garantiu que a corporação não vai mais permitir qualquer bloqueio nas estradas do Paraná. E para isso, vai contar com o apoio do Exército e da Polícia Militar.
Apelo do produtor
Em meio a tudo isso, um produtor de suínos fez um apelo pedindo o fim da paralisação.
O suinocultor Jorge Rambo, de Entre Rios do Oeste, publicou um vídeo e fez um relato emocionado sobre os problemas enfrentados desde a paralisação dos caminhoneiros iniciada no dia 21 de maio. Ele pede para que os caminhoneiros encerrem a greve e liberem as estradas.
Jorge ainda relata que o prejuízo com os oito dias de paralisação é incontável. De acordo com o suinocultor, ele tem 200 funcionários que podem ficar desempregados nos próximos dias.
Segundo ele, com a paralisação dos caminhoneiros eles não realizaram o carregamento dos suínos, e em dez dias parados os animais vão começar a morrer.
Confira o vídeo abaixo.
Créditos Catve.
Fonte: Geovani Canabarro/Catve