106,5 FM
Rádio Costa Oeste
As consequências dos dez dias de paralisação iniciada com a greve dos caminhoneiros são tão sérias na economia do Oeste do Paraná, um dos principais centros produtores do Brasil, que líderes do agronegócio, G8 e Caciopar, deram uma nova classificação ao seu grau de intensidade, segundo eles a situação saiu do caos para entrar na esfera da catástrofe.
De acordo com os empresários os prejuízos que a região amarga são os mais duros dos últimos tempos, com perdas diárias que somam, apenas no setor agropecuário mais de R$ 30 milhões.
É consenso entre os líderes das principais cooperativas da região, que o ano de 2018 será de perdas e que o exercício de 2019 também foi duramente afetado pelo alongamento da mobilização. Para eles, além do agronegócio, os reflexos da paralização foram sentidos também pelo comércio, indústria e prestação de serviços, afetando o faturamento de todas as empresas, que não terão como arcar com os seus compromissos a curto prazo, causando prejuízo direto aos seus colaboradores e fornecedores.
Alcir Rotta presidente da Caciopar, disse que agora, o momento é de paciência e muito trabalho para restabelecer a cadeia produtiva. (áudio abaixo)
De acordo com informações de alguns órgãos de imprensa, as empresas começam a analisar demissões, ampliar cortes e contenção de despesas, a retardar e a cancelar investimentos e também buscam o apoio dos governos para postergar o pagamento de tributos.
Fonte: Enio Manoel com ACIC