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Sindicam desmente indicativo de nova paralisação dos caminhoneiros

Segundo Jeová Pereira, eles aguardam para que o Governo Federal cumpra com os acordos

Sindicam desmente indicativo de nova paralisação dos caminhoneiros

Pelas redes sociais há a informação de que uma nova greve dos profissionais de carga pesada seria iniciada nesta segunda-feira (4) em todo o Brasil. O presidente do Sindicam da região Oeste do Paraná (Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos), Jeová Pereira, informou que isso não passa de comentários. "Não há indicativo de nova greve. A federação não passou nada para ninguém. Vamos esperar agora que o governo cumpra com aquilo que foi prometido em diálogo". 

O presidente do sindicato disse que a categoria vai aguardar os resultados da luta de 10 dias que parou o Brasil. O valor do óleo diesel sofreu uma queda de R$ 0,46 nas refinarias, mas que é contestado pelos empresários donos de postos. "Muitos deles falaram que o preço só vai baixar assim que acabar os estoques, o que é estranho, já que muitos estabelecimentos não tinham nenhum combustível para vender durante a greve e agora vão aguardar acabar os estoques?", questiona. 

Pereira acredita que o preço do diesel nas bombas seja ajustado ao consumidor final em até 15 dias. Em alguns estados o óleo diesel só vai ser ajustado R$0,41, devido ao ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) cobrado por litro e que os governantes não aceitaram abrir mão. 

Um dos pedidos dos caminhoneiros era para não cobrar o pedágio para caminhões com eixo suspenso. Segundo Pereira, está medida já era realizada desde 2015, entre um acordo com o governo, mas que as concessionárias entraram na Justiça e conquistaram uma liminar para assim voltar a cobrar. "O que o governo fez foi derrubar as liminares e atender o pedido nacional". 

O sindicalista ressalta que a categoria aguarda os cumprimentos, caso o governo não faça sua parte, uma nova pauta será encaminhada, mas sem o indicativo de outra paralisação como está, pelo menos não por enquanto. Além disso destaca que o Estado também tem suas obrigações que deverão ser cumpridas. 

Fonte: Catve