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Rádio Costa Oeste
Diversos áudios que estão circulando no aplicativo WhastApp aconselham as pessoas a estocarem comida e combustíveis, alertando sobre a retomada da paralisação dos caminhoneiros no Brasil.
A maioria dos postos de combustíveis da região Oeste, que receberam gasolina nesta semana, esgotou todo o estoque rapidamente.
Os caminhoneiros conseguiram derrubar o presidente da Petrobrás, Pedro Parente, com isso, enfraquecer ainda mais o governo de Michel Temer, isso fez com que muita gente acreditasse nos áudios do aplicativo e aconteceu uma corrida aos supermercados para se precaver.
O presidente do Sindicam da região Oeste do Paraná (Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos), Jeová Pereira, informou que isso não passa de comentários. "Não há indicativo de nova greve. A federação não passou nada para ninguém. Vamos esperar agora que o governo cumpra com aquilo que foi prometido em diálogo".
"Não há qualquer confirmação sobre uma nova paralisação dos caminhoneiros a partir de segunda-feira", garante o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, segundo ele, as informações que vem sendo difundidas nas redes sociais sobre a retomada da greve são falsas.
Além da procura desenfreada por mantimentos, existem riscos na armazenagem de combustível. O coronel do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, Paulo Roberto, fez um apelo a toda população, para que evite essa prática. Segundo o coronel, é crime ambiental guardar combustível em casa, porque o gás gerado por ele se inflama com facilidade, podendo explodir até mesmo se alguém acender a luz, porque gera uma faísca que causa explosão e o consequente incêndio. Ele adverte que a tampa, por mais vedada que seja, não consegue impedir que o gás saia do recipiente.
No caso dos alimentos, a qualidade pode ser prejudicada com o passar do tempo, já que, mesmo produtos não perecíveis, sem a conservação correta, podem apresentar aspecto alterado e contaminação por fungos e bactérias.
Além disso, é preciso ficar atento quanto aos preços abusivos, muitos estabelecimentos, devido à alta procura, acabam inflacionando os valores dos produtos, e quem paga a conta, é, mais uma vez, o cidadão.
Fonte: Kelly Cristina