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Em uma semana, Paraná registra seis mortes por gripe

Em uma semana, Paraná registra seis mortes por gripe

Em uma semana, o Paraná registrou seis mortes por gripe por gripe, segundo boletim da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) divulgado nesta quinta (14).O novo boletim revela duas mortes em Curitiba, uma em Astorga, uma em Colorado, uma em Guarapuava e uma em São Mateus do Sul.

De acordo com dados da secretaria, Curitiba e Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, são as cidades com o maior número de mortes por gripe em 2018, com quatro ocorrências cada uma. Do total de 24 mortes registradas neste ano, 16 foram pela subtipagem A(H3), sete por A(H1N1) e uma por influenza A sem subtipo definido.Dezoito dos mortos eram idosos e 23 deles tinham fator de risco, como diabetes e seis pacientes eram vacinados.

Vacinação prorrogada

Quem faz parte do grupo prioritário para receber a vacina da gripe e ainda não se imunizou terá mais uma semana para procurar uma unidade de saúde e receber a sua dose. O Ministério da Saúde prorrogou o fim da campanha contra a gripe, que terminaria nesta sexta-feira (15/6), para o dia 22 de junho, próxima sexta-feira.

A Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba (SMS) seguirá a orientação do Ministério, disponibilizando, por mais uma semana, em 110 unidades básicas de saúde da capital, a vacina da gripe para o público prioritário (veja a lista das unidades de saúde). O atendimento para a vacina é feito de segunda à sexta-feira, em horário comercial, das 8h às 18h.

A expectativa do Ministério da Saúde é aumentar, em todo o Brasil, a cobertura no grupo de risco, que é aquele mais suscetível a ter complicações em caso de gripe. A escolha dos grupos prioritários para a vacinação contra a gripe segue recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS). Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias.

Em Curitiba, a cobertura da população prioritária está em 79% da meta. Assim como em todo o país, as crianças de seis meses a menores de cinco anos, as gestantes e os doentes crônicos são os grupos que apresentam menor cobertura, com 52,8%, 55% e 55,1%, respectivamente.

“A orientação é para que os doentes crônicos, gestante e pais com filhos na faixa etária indicada procurem as unidades de saúde nestes últimos dias de campanha e aproveitem para fazer a vacina”, disse o diretor do Centro de Epidemiologia de Curitiba da SMS, Alcides Oliveira.

De acordo com Oliveira, as gestantes ou os pais com dúvidas a respeito da vacina devem procurar diretamente a unidade de saúde para esclarecer. Não há necessidade de as gestantes e as crianças na faixa etária indicada passarem por consulta médica para a prescrição da vacina, uma vez que ela faz parte do calendário de vacinação. Já os doentes crônicos precisam apresentar a prescrição médica, caso não façam acompanhamento na unidade de saúde.

Oliveira ressalta que a vacina é segura, feita com vírus morto e fragmentado. Ou seja, não é capaz de provocar a doença. “A vacina é contraindicada apenas para quem apresentou reação em doses anteriores ou tenha alergia grave ao ovo de galinha e derivados”, explica.

Essa já é a terceira vez que a campanha é prorrogada pelo Ministério da Saúde. Até o dia 22 de junho, a prioridade nas doses permanece sendo para os grupos definidos pelo Ministério da Saúde. Depois disso, se houver doses remanescentes, elas serão disponibilizadas gradualmente ao restante da população.

Grupos com indicação da vacina na rede pública 

O público-alvo da campanha de vacinação contra a gripe é definido pelo Ministério da Saúde. Para tomar a vacina, basta ir a uma unidade de saúde e apresentar um documento oficial. Em alguns casos, é necessário apresentar também um documento que comprove que o usuário se enquadra em algum destes públicos:

- Crianças de 6 meses de idade a 4 anos, 11 meses e 29 dias;
- Idosos com 60 anos ou mais;
- Pessoas com doenças crônicas não-transmissíveis e outras condições clínicas especiais, como trissomias, doença respiratória, cardíaca, renal, hepática e neurológica crônica, diabetes, imunossupressão, obesidade e transplantados (neste caso, se não fizer o acompanhamento na unidade de saúde é preciso apresentar solicitação ou prescrição médica com o motivo da indicação da vacina);
- Gestantes, independente do mês gestacional;
- Mulheres em pós-parto, até 45 dias após o nascimento do bebê (apresentar certidão de nascimento do bebê, cartão-gestante ou documento do hospital em que ocorreu o parto);
- Trabalhadores da saúde (apresentar declaração do vínculo de atuação);
- Professores de escolas públicas ou privadas (apresentar documento que comprove vínculo de atuação, como crachá ou declaração da instituição em que atua).

Fonte: Bem Paraná