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Se não tivesse o VAR, as oitavas de final da Copa do Mundo seriam diferentes

  • 28/06/2018
  • Foto(s): Esporteinterativo
  • Esportes
Se não tivesse o VAR, as oitavas de final da Copa do Mundo seriam diferentes

A Copa do Mundo da Rússia chegou ao final da sua primeira fase. Dentre muitas novidades de uma competição para outra, que acontece a cada quatro anos, essa foi a primeira edição com o uso do árbitro de vídeo, o VAR. Muitos questionaram se o uso da tecnologia iria ajudar ou atrapalhar de alguma forma a competição. Até o momento, foram 24 pênaltis, 11 deles foram marcados com o auxílio do VAR.

A partir disso, o Esporte Interativo atualizou a tabela de cada grupo da Copa do Mundo como se o árbitro de vídeo não estivesse atuando no torneio. Para se ter uma noção da diferença que a tecnologia trouxe, dos oito confrontos das oitavas de final, seis seriam diferentes com a utilização do árbitro de vídeo.

Claro que não são só lances pontuais que mudam a história de uma partida, mas a ideia é fazer com que o torcedor veja todas as marcações feitas pelo árbitro com a ajuda do VAR e mostrar a importância dessa tecnologia no futebol. As tabelas atualizadas com as colocações estão no final de cada grupo e a suposta oitavas de final está no fim da matéria. 

Grupo A: Rússia, Uruguai, Arábia Saudita e Egito.

 Terceira rodada:

Uruguai 2 x 1 Rússia – Houve a utilização do VAR. Aos 24 minutos da segunda etapa, Dzyuba, da Rússia, e Godín, do Uruguai, se chocaram dentro da área celeste, e após a consulta do árbitro de vídeo, constataram que o lance foi normal e o juiz sequer foi analisar a jogada.

No grupo A, o árbitro foi utilizado em apenas uma partida e não foi o suficiente para alterar algum resultado ou a posição de alguma seleção. Sendo assim, Uruguai e Rússia se mantiveram como as classificadas. Veja na íntegra a classificação do grupo A.

Grupo B: Espanha, Portugal, Marrocos e Irã

Segunda rodada:

Irã 0 x 1 Espanha – Houve a utilização do VAR. O jogo estava 1 a 0 para a Espanha, mas aos 16 minutos da segunda etapa, após um bate-rebate na área, o volante Ezatolahi, do Irã, balançou as redes, mas o bandeirinha marcou impedimento. Após a consulta do VAR, ficou claro que o jogador estava impedido e, pelo fato do bandeirinha ter marcado o impedimento sem a consulta do VAR, esse lance não entra na contagem.

Terceira rodada:

Irã 0 x 1 Portugal – Houve a utilização do VAR. Nesta partida, o árbitro de vídeo foi consultado três vezes. O primeiro lance foi um pênalti aos 4 minutos da segunda etapa. Cristiano Ronaldo cai após disputa com Ezatolahi e o juiz manda seguir a partida. Pouco depois, o árbitro aciona o VAR e marca a penalidade, mas o goleiro Beiranvand defende.

O segundo lance foi para uma possível expulsão de Cristiano Ronaldo depois de um choque com o zagueiro Pouraliganji. Após a consulta, o juiz deu cartão amarelo para o atacante português. O terceiro e último lance foi um pênalti para o Irã. Após um cruzamento na área, o atacante Azmoun cabeceou e a bola bateu no braço do lateral Cédric. No momento do lance, o árbitro da partida não constatou a irregularidade e mandou o jogo seguir. Segundos depois, o juiz foi comunicado pelo VAR que havia uma irregularidade e foi consultar a jogada. Ao consultar o lance, o árbitro marcou pênalti, que resultou no empate do time asiático.

Caso não houvesse o uso do VAR, Portugal teria vencido a partida por 1 a 0, seria líder do grupo B e, em vez de enfrentar o Uruguai, pegaria a Rússia nas oitavas de final da Copa. Além disso, o cartão amarelo para Cristiano Ronaldo seria inexistente e o camisa 7 não estaria pendurado.

Espanha 2 x 2 Marrocos – Houve a utilização do VAR. Aos 46 minutos da etapa final, após cruzamento na área de Carvajal, Aspas de letra empurra a bola para o fundo das redes, mas o bandeirinha marca o impedimento. Ao consultar o VAR, o juiz validou o gol de empate da Fúria, que ganhou a primeira colocação do grupo. Se não houvesse o auxílio do árbitro de vídeo, a Espanha seria a segunda colocada do grupo e enfrentaria o Uruguai nas oitavas de final. Veja na íntegra a classificação do grupo B.

Grupo C: França, Dinamarca, Austrália e Peru

França 2 x 1 Austrália – Houve a utilização do VAR. Vale lembrar que foi a primeira vez que o árbitro de vídeo foi consultado na história da Copa do Mundo. O lance foi em Antoine Griezmann. Após o francês puxar o contra-ataque e sofrer uma falta dentro da área, o juiz originalmente não marcou o pênalti e mandou seguir o jogo. Logo depois, o árbitro foi consultar o vídeo e decretou a penalidade que resultou no primeiro gol dos Bleus. Se não houvesse o auxílio do VAR, a partida teria ficado em 1 a 1.

Peru 0 x 1 Dinamarca – Houve a utilização do VAR. O meia Cueva sofreu um pênalti dentro da área, mas na hora o árbitro mandou o jogo seguir. Logo depois, o juiz consultou o VAR e marcou penalidade máxima, que acabou sendo desperdiçada pelo o peruano. A partida acabou não tendo seu resultado alterado.

 

Segunda rodada:

Dinamarca 1 x 1 Austrália – Houve a utilização do VAR. Após escanteio, Leckie cabeceia e a bola toca na mão de Poulsen, mas o árbitro mandou o jogo seguir. Segundos depois, o árbitro foi avisado do lance e consultou o VAR, que acabou resultando no pênalti e consequentemente o gol para a Austrália. Se não houvesse o VAR, a Dinamarca teria vencido os Socceroos por 1 a 0. Veja na íntegra a classificação do grupo C.

Grupo D: Argentina, Nigéria, Croácia e Islândia

Segunda rodada:

Nigéria 2 x 0 Islândia – Houve a utilização do VAR. Aos 34 minutos do segundo tempo, Finnbogason caiu na área após dividida Ebuehi e ao consultar o árbitro de vídeo, o juiz marcou pênalti, mas Gylfi Sigurdsson chutou por cima. Sendo assim, o resultado se manteve o mesmo. 

Fonte: Esporteinterativo