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Rádio Costa Oeste
Autoridades da área de saúde de todo o País estão discutindo estratégias para melhorar a área de cobertura da vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV). A procura pela vacina tem sido baixa e na última campanha não chegou nem próximo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, que é de 80% para o público alvo, que são, meninas de 9 a 14 e meninos de 11 a 14 anos.
De acordo com a chefe da 20ª Regional de Saúde de Toledo, Nissandra Karsten, a imunização é considerada uma das principais medidas preventivas contra o câncer de colo do útero. Segundo ela, fatores como a desinformação, o medo e a dificuldade de dialogar sobre o assunto com os adolescentes, dificultam o êxito da campanha. Para Nissandra, essa guerra só será vencida com o envolvimento de toda sociedade, especialmente dos pais. (ouça áudio abaixo)
No Brasil, são estimados 16 mil casos de câncer de colo do útero por ano e 5 mil óbitos de mulheres devido à doença. Mais de 90% dos casos de câncer anal e 63% dos cânceres de pênis são atribuíveis à infecção pelo HPV, principalmente pelo subtipo 16.
A vacina é aplicada em duas doses com intervalo de seis meses entre elas. Pessoas com AIDS, HIV e transplantados recebem três doses.
Fonte: Enio Manoel