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Rádio Costa Oeste
A Polícia Rodoviária Federal orienta motoristas a terem mais paciência ao atravessar a fronteira com o Paraguai pela Ponte Internacional da Amizade. É que neste período de férias o fluxo de veículos aumenta e o tempo de espera para passar na aduana também.
A paciência precisa ser a melhor amiga do motorista que pretende cruzar a fronteira entre o Brasil e o Paraguai. O fluxo de veículos na aduana da Ponte da Amizade está bastante intenso. Na manhã desta quarta-feira (18) a fila chegou a atingir quase três quilômetros. Tempo de espera também aumentou tanto para quem vai de carro como a pé até o país vizinho.
A PRF informou que o fluxo de veículos na Ponte da Amizade sempre aumenta nos períodos de férias, julho e dezembro. Em alguns dias até dobra em relação aos dias normais, quando aproximadamente 80 mil turistas e trabalhadores atravessam a fronteira.
A fila na aduana com a argentina não está diferente. Quilométrica. Principalmente em horários de pico, almoço e fim da tarde. E quem também sente com o aumento do fluxo são os caminhoneiros. Além do tempo de espera eles também enfrentam problemas com documentação e burocracias para liberar as cargas para o Paraguai e Argentina. Segundo a direção do Porto Seco em Foz, já chega a mil veículos que interromperam a viagem por conta da demora na emissão dos papéis de importação e exportação. A demora é por que ainda continua a greve parcial dos auditores da Receita Federal. Os profissionais ainda não entraram em acordo com o Governo Federal e a negociação já dura três anos. A categoria pede o bônus eficiência. A gratificação está prevista em lei, mas precisa ser regulamentada. A Receita informou que a situação dos caminhoneiros no porto seco deve levar até um mês para ser regularizada.
O intenso movimento traz ânimo aos comerciantes de Cidade do Leste que estão preocupados com a economia do país. Isso por que o Brasil está prestes a instalar suas lojas francas em região de fronteira e Foz do Iguaçu será uma das cidades a receber os Free Shops. Com isso, o comércio paraguaio pode sentir e muito. A estimativa é de que afete mais de mil empresários do outro lado da fronteira.
Fonte: Catve