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Rádio Costa Oeste
Os trabalhadores dos Correios do Paraná rejeitaram a proposta da direção da empresa de 1,58% de reajuste, que corresponde a 60% do INPC do período da data-base da categoria, que é dia 1º de agosto. Segundo a entidade, o reajuste não cobre as perdas da inflação do período que é de 2,64%. Em 17 assembleias realizadas entre os dias 24 e 27 de julho, eles aprovaram o indicativo de greve a partir do dia 7 de agosto. Além do Paraná, sindicatos de mais 25 Estados aprovaram a greve.
De acordo com o sindicato, após anunciar lucro de R$ 667 milhões, em 2017, a direção dos Correios propôs um índice de reajuste abaixo da inflação, e retirou direitos como corte do vale-alimentação em períodos de licença médica por acidente de trabalho; diminuição no pagamento de adicional noturno; aumento de jornada de trabalho aos sábados sem pagar hora extra e rebaixamento da gratificação de férias.
Ainda de acordo com a entidade, os correios também extinguiram cargos e estão contratando mão de obra terceirizada para não realizar novos concursos.
Os Correios realizam a entrega de 1,2 milhão de mercadorias por dia. A estatal já perdeu 20 mil funcionários nos últimos cinco anos. A queda foi de 125,4 mil empregados em 2013 para os atuais 106 mil - corte de 15,5%. No Paraná, houve redução de 13% no quadro, passando de 6.700 funcionários (2013), para 5.609 em 2018. A meta é reduzir para 88 mil funcionários. Mais da metade dos 106 mil funcionários é de carteiros, com salários médios de R$ 1.600.
Fonte: Assessoria