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Rádio Costa Oeste
Médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, farmacêuticos e bioquímicos participaram da Capacitação Manejo Clínico em Leishmaniose Visceral. A ação realizada no Paço Municipal 3 de Maio, na última quinta-feira (26), contou com a participação dos profissionais da área de saúde de Santa Terezinha de Itaipu e São Miguel do Iguaçu.
A capacitação teve como objetivo levar informações sobre os aspectos epidemiológicos, clínicos e laboratoriais necessários para diagnosticar, tratar, recuperar e acompanhar oportuna e adequadamente casos da doença.
De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde de Santa Terezinha de Itaipu, Vanessa Hackernhar, a troca de informações é essencial para prevenção e combate da doença. “Procuramos sensibilizar os profissionais sobre o diagnóstico, isso porque no estágio inicial a chance de cura é maior e pode inclusive evitar internações hospitalares”, explica.
A leishmaniose
De acordo com o Ministério da Saúde, a Leishmaniose Visceral é uma zoonose de evolução crônica, com acometimento sistêmico que se não tratada, pode levar a óbito até 90% dos casos. É transmitida ao homem pela picada de fêmeas do inseto vetor infectado. Os transmissores são insetos conhecidos popularmente como mosquito palha, asa dura, tatuquiras, birigui, dentre outros. A transmissão acontece quando fêmeas infectadas picam cães ou outros animais infectados, e depois picam o homem, transmitindo o protozoário Leishmania chagasi.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, pessoas residentes em áreas onde ocorrem casos de Leishmaniose Visceral, ao apresentarem febre, aumento do abdômem, cansaço, perda de peso, sangramentos, diarreia e infecções frequentes, devem procurar o serviço de saúde mais próximo o quanto antes, pois o diagnóstico e o tratamento precoce evitam o agravamento da doença, que pode ser fatal se não for tratada.
Fonte: Assessoria