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Rádio Costa Oeste
O laudo do Instituto de Criminalística do Paraná, divulgado na quinta-feira (30), sobre a morte de Tatiane Spitzner, revelou que a advogada não teve nenhum tipo de impulso na queda do 4º andar do prédio onde morava com o marido, em Guarapuava.
Conforme resultado da reprodução simulada da queda, existem duas possibilidades para a ocorrência. A primeira trata-se de uma queda acidental, onde pressupõe-se o escorregão. A segunda afirma que a vítima poderia estar inconsciente ou morta ao ser jogada da sacada.
Com isso, ainda não é possível chegar à condição de Tatiane antes da queda, que poderá ser atestada com o resultado do laudo de necropsia.
O MP-PR (Ministério Público do Paraná), por sua vez, emitiu uma nota reafirmando as informações constantes na denúncia, de que a mulher foi jogada do prédio pelo marido Luís Felipe Manvailer.
"Em relação ao laudo pericial de reprodução simulada da queda de nível elaborado pelo Instituto de Criminalística, o Ministério Público do Paraná afirma que tal prova técnica apenas confirma o contido na denúncia oferecida, de que o réu Luis Felipe Santos Manvailer jogou a vítima Tatiane Spitzner da sacada do apartamento, cometendo o feminicídio, tal como descrito na peça acusatória. A perícia comprova que a versão apresentada pelo acusado, de que a vítima se jogou, não condiz com a realidade dos fatos, sendo tal hipótese descartada pelo laudo pericial", comentou o MP-PR, em nota.
OUTRO LADO
A defesa de Manvailer informou, em nota, que não irá se manifestar sobre o laudo e reforçou que aguarda a reconstituição dos fatos com a presença do suspeito e seus advogados, além da entrega dos laudos de necropsia e exame anatomopatológico.
Fonte: Catve.com/Massa News