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Rádio Costa Oeste
A pureza que os animais possuem representa a mais bela e profunda forma de amor. O mundo aos olhos de um cão é sempre primavera, com árvores floridas e cheiro jasmim. Para eles tudo que é material e mundano não agrega nos sentimentos que são oferecidos àqueles que lhe depositam tempo e cuidado. O dono sempre é visto com o ser mais perfeito do mundo e que dera se um dia conseguíssemos ser um pouco daquilo que representamos a eles.
Em um contraponto, temos o cemitério que para muitos é a representação de um lugar triste e sombrio, onde a tristeza de perder um familiar ou amigo nunca passa. Para outros representa paz ou até mesmo solidão. O que difere é a forma de enxergar o mundo ou até as experiências que cada um já viveu. Alguns chegam a descrever o cemitério como o lugar mais rico do mundo, já que ali foram enterradas inúmeras histórias de amor que não foram vividas, músicas que não foram compostas, empresas que não foram abertas e sonhos que não foram realizados.
Mas o que o amor tem em comum com cemitério? Bom, há pelo menos cinco anos, essa cachorrinha - que não tem um nome definido, vive no cemitério central de Cascavel. A bola de pelos amarelados, com ar de tranquilidade, perdeu seu dono há alguns anos e o tutor foi enterrado em uma das catacumbas. De lá para cá o animal vive ali.
O amor que recebia do seu dono foi extremamente fundamental e único. Hoje em dia é depositado diariamente em vários túmulos do cemitério central. Por lá, ela consegue receber um pouco de amor das várias pessoas que passam pela estrutura e assim fazer com que a saudade seja um pouco menor.
O lar pode não ser o mais desejado do mundo, mas foi ali que a "bolotinha" encontrou uma forma de eternizar o sentimento mais lindo que recebeu em sua vida.
Fonte: Catve