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Rádio Costa Oeste
Pulverização de votos para os candidatos a deputado estadual e federal. Essa é a análise que se pode ter no Paraná.
Alguns atribuem essa situação ao chamado ‘efeito Bolsonaro’, já que muitos candidatos do partido do presidenciável conseguiram uma quantia considerável de votos na região, sendo que tais nomes não eram comuns serem ouvidos por aqui. Outros afirmam que a população agiu visando uma mudança entre os parlamentares.
A divulgação dos resultados no domingo causou surpresas para grande parte dos eleitores e preocupação para os gestores municipais do oeste.
Nesta semana, muitos estão assimilando e avaliando esses resultados, que revelaram a não reeleição de nomes tradicionais da região.
Entre eles: Ademir Bier, Élio Rusch, Adelino Ribeiro, André Bueno, Evandro Roman, Alfredo Kaefer e Natan Sperafico, que estava na disputa pela primeira vez, mas carregava o sobrenome de peso em Toledo região. Com votos muito aquém do esperado, esses não conseguiram garantir uma vaga, nos cargos disputados.
Com essa perda de representatividade uma incógnita surge para a região.
Para o prefeito de Marechal Cândido Rondon, Marcio Rauber, reduto eleitoral de Ademir e Élio, isso resulta em um prejuízo enorme. ÁUDIO 01
Na visão de Cleci Loffi, prefeita de Mercedes e presidente do Conselho dos Municípios Lindeiros, toda a região perde com isso. No entanto, esses resultados também servem como um recado para os políticos. ÁUDIO 02
O prefeito de Entre Rios do Oeste, Jones Heiden, se disse surpreso. ÁUDIO 03
Evandro Miguel Grade, o Zado, chefe do Executivo em Santa Helena, acredita que, apesar da perda de representatividade, é possível superar essa deficiência, mantendo contato com os outros deputados que foram eleitos e apresentando as demandas regionais. ÁUDIO 04
A renovação foi expressiva na Assembleia Legislativa do Paraná e na Câmara dos Deputados. Na ALEP, os novatos representam 40% dos 54 deputados. Já a bancada paranaense em Brasília renovou metade das cadeiras.
Fonte: Geovani Canabarro