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Rádio Costa Oeste
O presidente Michel Temer disse nesta terça-feira (16) em Curitiba que vai colaborar da melhor forma possível em um processo de transição para o novo presidente da república já a partir do dia 28 de outubro, data do segundo turno das eleições. Em 2016, segundo Temer, não houve uma transição como determinaria a Constituição. Como exemplo, o presidente, que assumiu após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, do PT, disse que quando chegou ao Palácio do Planalto todos os computadores estavam com dados apagados.
Em palestra na Associação Comercial do Paraná (ACP), Temer lembrou que enfrentou protestos contra ele no início do governo, momento que chamou de “oposição orgânica e feroz”, mas que depois, segundo ele, não houve mais nenhum movimento significativo. Temer disse que até ouviu um ou outro “fora Temer” de grupos pequenos e brincou: “agora tem até o movimento Fica Temer”.
O presidente enalteceu a proposta que congelou gastos em Educação, Saúde e Seguranca por 20 anos. Para ele, o governo que assumiu em 2016 rejeitou adotar uma política de propostas populistas.
Investigação
PF indica participação de Temer em corrupção nos portos
A Polícia Federal concluiu inquérito sobre corrupção no setor portuário e afirmou que o presidente Michel Temer e outras dez pessoas praticaram os crimes de corrupção passiva, ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
O delegado Cleyber Malta Lopes pediu a prisão de quatro investigados, entre eles o coronel João Baptista Lima Filho, amigo do presidente. A PF pediu também o bloqueio de bens de todos os indiciados, inclusive de Temer.
A PF pediu o indiciamento do presidente Temer e indiciou sua filha, Maristela Temer, além do ex-deputado paranaense Rodrigo Rocha Loures, seu ex-assessor.
Fonte: Geovani Canabarro c/ inf. Bem Paraná