O promotor federal da Bélgica, Frederic Van Leeuw, qualificou as três explosões ocorridas mais cedo em Bruxelas como "ataques terroristas". Duas das explosões atingiram o aeroporto de Zavantem, em Bruxelas, e a terceira atingiu a estação de metrô de Maelbeek, também na capital belga. Um porta-voz da autoridade de trânsito de Bruxelas afirmou que houve pelo menos 15 mortes e 55 pessoas ficaram feridas no ataque no metrô.
Segundo autoridades, houve mortes nos dois locais. De acordo com Van Leeuw, "um ataque foi provavelmente cometido por um suicida".
O primeiro-ministro belga, Charles Michel, disse que "o que nós temíamos aconteceu" e que as autoridades estão em alerta para o risco de mais ataques. Michel disse apenas que há "muitos mortos e muitos feridos", sim citar números exatos. Segundo ele, os controles fronteiriços estão sendo reforçados no país. "Nós percebemos que enfrentamos um momento trágico. Temos de ficar calmos e mostrar solidariedade", defendeu o premiê.
O escritório da promotoria em Bruxelas recomendou que as pessoas ficassem em suas casas, até que a situação se acalmasse.
O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, disse que seu país fará "tudo que podemos para ajudar". O ministro da Justiça da Alemanha, Heiko Mass, disse que "hoje é um dia negro para a Europa", após os ataques.
Os ataques ocorreram dias após a prisão de Salah Abdeslam, um dos principais suspeitos pelos ataques ocorridos no fim do ano passado em Paris. Abdeslam disse a autoridades que havia criado uma nova rede terrorista e que planejava mais atentados.
Fonte: Associated Press / Massa News