A questão da saúde em Marechal Cândido Rondon volta a ser debatida negativamente pelo fato de crianças não terem o direito de nascer no hospital municipal da cidade, deixando assim de conter no documento a naturalidade rondonense.
Foi o que aconteceu com a bisneta de dona Helena que depois de nascer dentro de uma ambulância e que hoje completou 10 dias, ainda não tem o registro e este problema foi ocasionado pelo fato de não ter sido identificado o local do nascimento, isso mesmo ela nasceu na rodovia entre Toledo e Marechal.
A revolta dos bisavós é com o hospital municipal que conta com uma estrutura pronta desde que foi inaugurado, mas que no entanto carece de profissionais.
Seu Ari contou que a médica em Toledo foi enfática em dizer que a bisneta não seria registrada como nascida em Toledo ou Marechal.
Preocupação que vem assustando inúmeras gestantes do município, que é o caso da zeladora Tuise Lopes que está grávida de sete e passa por uma gravidez de risco que não poderá ser feito parto normal.
O setor de saúde do município confirmou ter um convênio com o Bom Jesus para o procedimento de partos, em decorrência da falta de profissionais na cidade.
Fonte: CATVE