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Baixa do Rio Paraná gera prejuízos para empresas que dependem do transporte por balsas

A balsa que liga Guaíra ao Paraguai está parada desde o dia 21 de dezembro do ano passado

  • 27/01/2019
  • Foto(s): Barbosa Junior
  • Região
Baixa do Rio Paraná gera prejuízos para empresas que dependem do transporte por balsas

Por conta do baixo nível da água no Rio Paraná, a balsa que liga Guaíra ao Paraguai está parada desde o dia 21 de dezembro do ano passado. A falta de chuvas na cabeceira do rio e a operação a plena capacidade da hidrelétrica de Itaipu, para atender o aumento na demanda de energia elétrica, diminuiu o volume de água, impedindo que a embarcação navegue.


Os caminhões que transportam os grãos produzidos no Paraguai até o Porto de Paranaguá, no litoral paranaense, ficam impossibilitados de atravessar, acarretando prejuízos principalmente para as empresas transportadoras, que estão praticamente paradas desde então. Para se ter uma ideia, o pátio de estacionamento do Porto Internacional Sete Quedas, que tem capacidade de atender até 130 caminhões, no momento da nossa reportagem, abrigava apenas 2 caminhões, que aguardavam a elevação do rio para seguir viagem para o Paraguai.


De acordo com Fábio Schmitt, da empresa Costa Oeste Comissária de Despachos, este já é um problema recorrente e pede para que as autoridades responsáveis busquem alguma solução, para que as empresas que dependem do transporte feito pelas balsas, não fiquem no prejuízo, cada vez que o rio baixar. (áudio Fábio baixo)

Amauri Moura, diretor da Transportadora Amizade, acredita que deveria haver uma segunda opção de canal, esse mais profundo, para facilitar a travessia quando o nível do rio estiver baixo. (áudio Amauri abaixo)

Segundo a empresa Translago SRL, responsável por fazer a travessia do rio, ainda não há previsão de quando o serviço voltará a funcionar. Enquanto isso, o transporte feito pelas balsas segue parado, aguardando a elevação do nível do rio, que depende do aumento do volume de chuvas nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás, que abastecem a cabeceira do Rio Paraná.

Fonte: Enio Manoel