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Cidades da região Oeste estão entre as melhores para se viver no Brasil

Toledo, Medianeira e Marechal Cândido Rondon estão na lista; confira

  • 16/02/2019
  • Foto(s): Ilustrativa/Prefeitura de Louveira
  • Brasil/Paraná
Cidades da região Oeste estão entre as melhores para se viver no Brasil

Saiu o ranking das 100 melhores cidades pra se viver no Brasil, levantamento medido pelo Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM).

O IFDM usa como base emprego e renda, saúde e educação para definir quais são as cidades mais desenvolvidas, entre os 5,471 municípios do país – onde vivem 99,5% da população brasileira.

São Paulo é o estado que tem mais cidades no ranking, divulgado na semana passada – baseado em dados de 2016 do governo federal. Das 100 destacadas, 58 ficam em SP, ou seja, mais da metade. 

Louveira, a melhor

A cidade número 1 do ranking, pelo segundo ano consecutivo, é Louveira, localizada a cerca de 70 quilômetros da capital de São Paulo.

O município tem pouco mais de 40 mil habitantes e foi o único a registrar índice acima de 0,9.

Apenas 431 municípios conseguiram nota acima 0,8 – a maior parte deles está concentrada no Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

A média do IFDM Brasil ficou em 0,6678 (sendo que, quanto mais perto de 1, melhor o grau de desenvolvimento).

Segundo lugar

Em segundo e terceiro lugares do ranking, respectivamente, aparecem as paulistas Olímpia e Estrela do Norte.

O último colocado no ranking foi o município de Ipixuna, no Amazonas, que teve nota de 0,3214.

O que pensou na péssima avaliação, segundo a Firjan, foram os indicadores de saúde, devido à falta de atendimento básico de qualidade na cidade.

As 100 mais:

1º – Louveira (SP)
2º – Olímpia (SP)
3º – Estrela do Norte (SP)
4º – Vale Real (RS)
5º – Apucarana (PR)
6º – Lajeado (RS)
7º – Toledo (PR)
8º – Concórdia (SC)
9º – Itatiba (SP)
10º – Itupeva (SP)
11º – São Caetano do Sul (SP)
12º – Jundiaí (SP)
13º – Jaguariúna (SP)
14º – São José do Rio Preto (SP)
15º – Paraguaçu Paulista (SP)
16º – Mendonça (SP)
17º – Paulínia (SP)
18º – Paranavaí (PR)
19º – Pato Branco (PR)
20º – Vinhedo (SP)
21º – Clementina (SP)
22º – Santos (SP)
23º – Mococa (SP)
24º – Amparo (SP)
25º – Chapecó (SC)
26º – Barretos (SP)
27º – São Carlos (SP)
28º – Planalto (SP)
29º – Maringá (PR)
30º – Rio do Sul (SC)
31º – Ilhabela (SP)
32º – Andradina (SP)
34º – Porto Feliz (SP)
33º – Indaiatuba (SP)
35º – Nova Odessa (SP)
36º – Campo Bom (RS)
37º – Marília (SP)
38º – Matão (SP)
39º – Cajamar (SP)
40º – Joaçaba (SC)
41º – Franca (SP)
42º – Borá (SP)
43º – Holambra (SP)
44º – Fernandópolis (SP)
45º – Mato Leitão (RS)
46º – Patos de Minas (MG)
47º – Florianópolis (SC)
48º – Iracemápolis (SP)
49º – Balneário Camboriú (SC)
50º – Mirassol (SP)
51º – Jandaia do Sul (PR)
52º – Itapira (SP)
53º – Meridiano (SP)
54º – Muçum (RS)
55º – Campo Mourão (PR)
56º – Atibaia (SP)
57º – Serafina Corrêa (RS)
58º – Bento Gonçalves (RS)
59º – Carlos Barbosa (RS)
60º – Gramado (RS)
61º – Medianeira (PR)
62º – Potirendaba (SP)
63º – Paraíso (SP)
64º – Presidente Prudente (SP)
65º – Picada Café (RS)
66º – Santo André (SP)
67º – Barueri (SP)
68º – Guaporé (RS)
69º – Santa Rosa (RS)
70º – Pratânia (SP)
71º – Bebedouro (SP)
72º – Chapadão do Céu (GO)
73º – Itumbiara (GO)
74º – Curitiba (PR)
75º – Jarinu (SP)
76º –  Araraquara (SP)
77º – Pedreira (SP)
78º – Santa Cruz do Sul (RS)
79º – Catanduva (SP)
80º – Campinas (SP)
81º – Bragança Paulista (SP)
82º – Penápolis (SP)
83º – Taguaí (SP)
84º – Francisco Beltrão (PR)
85º – Londrina (PR)
86º – São Lourenço do Oeste (SC)
87º – Veranópolis (RS)
88º – Marechal Cândido Rondon (PR)
89º – Ceres (GO)
90º – Votuporanga (SP)
91º – Lençóis Paulista (SP)
92º – Valinhos (SP)
93º – Gabriel Monteiro (SP)
94º – Eusébio (CE)
95º – Ijuí (RS)
96º – Jaci (SP)
97º – Farroupilha (RS)
98º – Frederico Westphalen (RS)
99º – São João da Boa Vista (SP)
100º – Ivoti (RS)

Análise

Segundo análise da Firjan, a crise econômica que o país enfrentou nos últimos anos fez com que o nível socioeconômico das cidades brasileiras retrocedesse em três anos.

De acordo com o estudo, na comparação com 2015, as áreas de educação e saúde tiveram o menor avanço da última década e não compensaram as perdas do mercado de trabalho nos últimos anos.

A análise mostra que o país está bem longe das metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação (PNE), monitoradas pelo IFDM.

A meta, por exemplo, de universalizar a educação na pré-escola para crianças de 4 e 5 anos poderá ser atingida somente em 2035, caso o crescimento observado de 2014 a 2016 se mantenha.

Na análise de Emprego e Renda, o IFDM aponta que, entre 2015 e 2016, foram fechados quase 3 milhões de postos de trabalho formais no país.

Em 2016, apenas 2.254 cidades geraram empregos, ou seja, quase 60% fecharam postos de trabalho, incluindo capitais e grandes centros econômicos.

Fonte: com informações ??poca