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Rádio Costa Oeste
A Secretaria de Saúde de Pato Bragado registrou um aumento significativo de pessoas com viroses gastrointestinais e sintomas de vômito, diarreia, febre, dor abdominal e inchaço nos glânglios.
De acordo com a enfermeira da Unidade Básica de Saúde, Fernanda Regina Brod, na última semana 21 pessoas foram atendidas na Unidade Básica de Saúde, Unidade de Atenção Primária à Saúde da Família (UAPSF) ou no hospital local com sintomas de diarreia e/ou vômito. “Além do nosso município, outras cidades da região também têm apresentado casos, o que pode ser um indicativo de que algum vírus no ar esteja causando os problemas”, revela.
A enfermeira afirma que a diarreia é caracterizada pela evacuação de fezes líquidas de forma frequente e sem controle. “Outros sintomas comuns são perda da consistência, aumento do número e/ou volume das defecações com ou sem a presença de muco ou sangue as viroses gastrointestinais podem durar de três a sete dias”, informa, acrescentando que o tratamento, normalmente, envolve remédios para redução da febre e melhora da dor, além de orientações gerais de saúde.
CUIDADOS
Por serem transmissíveis (diarreia e vômito) é fundamental ter cuidado com a higiene. Fernanda aponta as seguintes medidas de saúde que podem ajudar na prevenção de doenças que provocam diarreia: lavar as mãos com frequência, principalmente após ir ao banheiro e antes de comer, usar álcool em gel para desinfetar as mãos e ensinar as crianças a não levar objetos à boca. “Atenção especial para crianças com diarreias pelo risco de desidratação grave e diarreia com sangue e muco. Nestes casos a consulta ao médico de referência e deve ser realizada em caráter de urgência”, reforça a profissional.
Fernanda declara que diante da situação, além dos setores públicos que já dispõem de álcool em gel para todos os usuários, na Escola Municipal Marechal Deodoro foi providenciado álcool em gel para toda instituição. “Na maioria dos casos, a diarreia dura alguns dias, porém quando ela dura semanas, pode indicar uma doença grave, como uma infecção persistente ou uma doença inflamatória intestinal. Portanto, o correto é sempre procurar um tratamento médico”, conclui.
Fonte: Geovani Canabarro c/ inf. Assessoria