O Instituto Ambiental do Paraná (IAP), por meio da portaria nº 52/2019, liberou a pesca comercial e amadora no Rio Piquiri desde o último sábado (30). A atividade estava proibida como medida de precaução e prevenção em razão da mortandade de peixes. Análises apontaram que um agrotóxico despejado irregularmente foi a causa do problema e que a qualidade das águas está dentro da normalidade.

A liberação compreende para toda Bacia do Rio Piquiri e seus afluentes. Com 660 quilômetros, o rio nasce na Serra de São João, entre Turvo e Guarapuava, e segue até desaguar no Rio Paraná, entre Terra Roxa e Altônia.

Além de liberar a pesca, a portaria tem o objetivo de regulamentar a atividade na região do Rio Piquiri. Essa portaria reuniu vários elementos favoráveis, tanto para as pessoas que vão pescar, garantindo a segurança delas, quanto à segurança ambiental dos peixes. O chefe regional do IAP de Toledo, Taciano Cesar Freire Maranhão, resume o que fica proibido e o que foi liberado pela portaria. Para descobrir a causa da mortandade, foram realizados exames toxicológicos nos peixes mortos e em amostras da água do rio. A conclusão foi que um agrotóxico despejado de maneira irregular foi o motivo da morte elevada de peixes. De acordo com Maranhão a mortandade de peixes foi um caso isolado e não contínuo. (áudio Maranhão abaixo)

Maranhão afirmou ainda, que a população pode consumir os peixes tranquilamente, pois não há indícios de contaminação e nem poluição. O IAP vai continuar fazendo os trabalhos de monitoramento, para garantir a segurança quanto a qualidade do pescado e da água do Rio Piquiri.

Fonte: Enio Manoel