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Rádio Costa Oeste
Segundo o Departamento Penitenciário (DEPEN), o Paraná atingiu, no mês de março, a marca de 47% dos presos fazendo algum tipo de atividade educacional. O índice é superior a fevereiro, quando o Estado fechou com 36% e alcançou o segundo lugar entre as unidades da federação, perdendo para o Piauí, que tinha 40% dos detentos em atividades. O Departamento Penitenciário do Paraná tem sob custódia atualmente 21.508 presos, dos quais 10.264 praticam algum tipo de estudo. Já o número de detentos que trabalham soma 6.601 ou 30% da população carcerária. Esses números são do Depen e relativos ao mês de fevereiro.
Além da reinserção gradativa na sociedade, trabalhar ou estudar na prisão significa a diminuição da pena. A cada três dias trabalhados, um é descontado e doze horas de estudo valem o crédito de um dia. De acordo com o diretor do Depen, Francisco Caricati, os números são bons, mas a ideia é fazer com que todos os presos no Paraná estudem ou trabalhem...(FRANCISCO CARICATI)
Leandro, de 33 anos, retomou, neste ano, a 7ª série na Colônia Penal e afirma que além da escola, trabalha fazendo artesanato dentro da unidade...(LEANDRO)
O Paraná lidera outra estatística. Em março deste ano, passou também a ser o estado com menor superlotação carcerária do país. Atualmente, o índice é de 15% acima da capacidade. Os números devem melhorar com a inauguração de quatro presídios até o final deste ano, dois em Piraquara, um em Campo Mourão e outro Foz do Iguaçu. A capacidade será para 1.500 presos. A previsão é entregar, ao longos dos próximos quatro anos, 13 novas penitenciárias e Casas de Custódia, que vão permitir a abertura de 6 mil novas vagas.
Fonte: AEN