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Rádio Costa Oeste
Filas de caminhões parados nos acostamentos e um caos nacional causado por um desabastecimento em comércios e postos de combustíveis. Há exatamente um ano, caminhoneiros cruzaram os braços, bloquearam rodovias por 10 dias e demonstraram a força da categoria.
Entre as principais reivindicações, uma tabela que estabelecesse o valor de fretes mínimos e mudanças na política de preços do diesel. O presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Londrina e Região, Carlos Delarosa diz que a greve do ano passado, serviu principalmente para mostrar para todo o país a força da categoria...( Delarosa 1)
Carlos Delarosa disse ainda, que em relação às reivindicações da categoria houve avanços e que o novo Governo vem dialogando e negociando com os caminhoneiros. A tabela de fretes, por exemplo, que era criticada pela categoria por ser desrespeitada, vem sofrendo novos ajustes. Delarosa cita o convênio assinado entre Governo e entidades representativas do setor para que os próprios caminhoneiros passassem a notificar casos de desrespeito à tabela... (Delarosa 2)
No caso da política de preços dos combustíveis, Delarosa diz que também houve melhorias nesses doze meses pós greve. Ele explica que a tabela do frete mínimo prevê um gatilho automático cada vez que o aumento do diesel for autorizado pela Petrobrás... (Delarosa 3)
Em abril desse ano, com rumores de uma nova paralisação, o Governo Federal anunciou uma linha de crédito de R$ 500 milhões para a categoria. Cada profissional teria direito a um financiamento de, no máximo, R$ 30 mil para usar na manutenção dos veículos, na compra de pneus e outras despesas.
Fonte: CBN