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Rádio Costa Oeste
A última campanha de vacinação contra a febre aftosa encerra hoje (31) e abrange bovinos e búfalos de até 24 meses. Após a campanha, o Paraná deixa de vacinar contra febre aftosa. Em setembro, o Ministério da Agricultura deve publicar um ato normativo que mudará o status do Estado para Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação. A previsão é que a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) reconhecerá a condição do Paraná em 2021.
Com a suspensão da vacinação o Estado tem se preparado para fortalecer a defesa agropecuária. Para isso, são promovidos treinamentos, análises do trânsito de animais e o fortalecimento de barreiras nas divisas do Estado. Cargas em trânsito de animais vacinados poderão circular pelo Paraná, desde que passem por pontos de ingresso estabelecidos pela Adapar, que conta com 33 postos de fiscalização.
O gerente de Saúde Animal da Adapar, Rafael Gonçalves Dias, explicou que a vacina teve papel fundamental no controle da doença, mas que pode ser substituída por outros métodos.
Um estudo divulgado em março pela Adapar e Seab mostra que o novo status pode dobrar as exportações de carne suína no Paraná, chegando a 200 mil toneladas ao ano. O cenário é previsto se o Estado conquistar apenas 2% do mercado potencial, liderado por China, Japão, México e Coreia do Sul, que pagam mais pelo produto com reconhecida qualidade sanitária, e representam 64% do comércio mundial de carne suína. As cadeias produtivas de carne bovina, aves e leite também serão beneficiadas com o acesso a mercados que remuneram melhor.
Fonte: CONews com inf. Paraná Portal