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Rádio Costa Oeste
Representantes de entidades de policiais militares do Paraná se reuniram esta semana para pedir melhores condições de trabalho ao governo do estado, e relacionaram os recentes casos de mortes causadas por PMs à falta de estrutura da corporação.
A principal pauta da reunião era o pedido de reposição salarial dos policiais, que afirmam estar há quatro anos sem reajuste. Eles também se queixam de uma falta de estrutura crônica nos batalhões.
Para o coronel Isaías de Farias, presidente da Assofepar (Associação dos Oficiais Policiais e Bombeiros Militares do Paraná), a falta de estrutura, com excesso de plantões e equipamentos sem manutenção, pode desaguar em eventuais erros da tropa... (Coronel Farias 1)
O coronel destacou que os policiais militares trabalham sob pressão, e que podem ir do heroísmo ao erro em questão de segundos... (Coronel Farias 2)
Atualmente, pelo menos três casos que envolvem policiais militares estão em investigação no Paraná: a morte de um publicitário na Praça da Espanha em Curitiba, o assassinato de um motociclista na BR-277 por dois PMs e a morte de um jovem após perseguição policial em Toledo.
Em todos eles, tanto a Polícia Militar quanto a Polícia Civil apuram a suspeita de excessos cometidos pelos oficiais. O coronel Altair Mariot, presidente da Amai (Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais), defende que as investigações sejam conduzidas pela PM...(Coronel Mariot)
A Secretaria do Estado de Segurança Pública e a Polícia Militar foram procuradas, mas por enquanto, não se posicionaram sobre o assunto.
Fonte: NN