A Polícia Civil de Apucarana (a 63 quilômetros de Maringá) investiga um médico acusado por duas mulheres de violação sexual mediante fraude, durante consultas. A primeira denúncia é de 2011 e inclusive já foi apresentada ao Judiciário. Já a segunda é do ano passado e as investigações continuam.
Como um alerta, a delegada da Mulher de Apucarana, Iane Cardoso do Nascimento, informou que o médico que se aproveita do atendimento para violação sexual é indiciado pelo artigo 215 do Código Penal Brasileiro, com pena de dois a seis anos de prisão.
A delegada inclusive fez um alerta sobre o crime em sua página pessoal no Facebook, para orientar as mulheres que foram vítimas e ainda não denunciaram o profissional.
???Muitas mulheres violadas em sua dignidade sexual, por serem pegas de surpresa, não conseguem reagir na hora e saem do consultório caladas, inertes, com sensação de completa impotência. Todavia, nada impede que seja registrado Boletim de Ocorrência em um segundo momento, a fim de que uma investigação policial tenha início. Não silenciem! Qualquer ato sexual praticado mediante fraude é crime. A vítima é você, paciente. O infrator é o médico. Não existe vergonha em ser vítima, quem tem que se envergonhar é aquele que se diz médico e pratica um crime contra a pessoa que, sob juramento, prometeu não causar mal???, destacou a delegada no Facebook.
Em entrevista ao portal Massa News, Iane Cardoso Nascimento informou que não pode divulgar detalhes do inquérito que ainda corre contra o médico investigado em Apucarana. Ela destacou que o mais importante é mostrar à vítima que o profissional deve ser denunciado, pois cometeu um crime.
???O meu objetivo é divulgar para a população, para que ela tenha consciência que essa prática é crime. Uma mulher sabe quando o médico vai além com malícia. Nesses casos denunciados ficou muito bem configurado???, apontou.
Denúncias podem ser feitas na Delegacia da Mulher, localizada Rua Jamil Soni, 58, em Apucarana.
Fonte: Massa News