106,5 FM
Rádio Costa Oeste
A paraguaia Griselda Diana Cáceres Martínez, que vive há sete anos em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, foi presa por engano no lugar de uma mulher com o mesmo nome, em uma rodovia a cerca de 70 quilômetros da fronteira.
Segundo ela, no momento em que os policiais digitaram o número do documento de identificação no banco de dados da polícia começou o engano.
"Quando eu desci do carro, eles já começaram a falar para mim que eu ia ser levada para a delegacia porque eu tinha um mandado de prisão por homicídio doloso. Eu não acreditei quando eles falaram porque não tinha nada a ver comigo", contou ela.
Depois da abordagem na rodovia, Griselda foi levada para a sede da Polícia Nacional. Foram necessárias 12 horas até que se comprovasse que ela não era a mulher condenada por um homicídio.
Griselda contou ainda que os policiais chegaram a mostrar uma notícia de um site paraguaio em que uma mulher, que tem o mesmo nome dela, matou o irmão com uma barra de ferro.
Para o advogado dela, mesmo com a confirmação de que se tratavam de pessoas diferentes, a polícia manteve a detenção.
"Muitas vezes nós nos deparamos com o descaso por parte do poder publico e isso ocorre em qualquer lugar do mundo. Ela tentou dar a sua versão e foi alvo de descredito das pessoas", explicou o advogado João Leopoldo Siqueira.
Fonte: G1 PR