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Rádio Costa Oeste
O ciclo da dengue chega ao fim no Paraná com 23 mortes e mais de 22 mil e 900 casos confirmados em um ano. Os números revelam um surpreendente aumento de 1.050% nas mortes e 2.213 por cento nas infecções.
E a tendência, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), é que os números continuem subindo no ciclo que começa em agosto. Isso porque um tipo diferente da dengue está em circulação, aumentando o risco de desenvolvimento dos casos mais graves da doença.
A médica veterinária Ivana Belmonte, coordenadora do departamento de Vigilância Ambiental da Sesa, explica que há quatro diferentes sorotipos do vírus da dengue. Eles são equivalentes, mas a doença tende a se desenvolver de forma mais grave na segunda vez. (Áudio 1)
A médica ainda explica que há subnotificação da doença porque muitos casos se desenvolvem sem os sintomas típicos da dengue, como febre e dores no corpo. (Áudio 2)
Ivana Belmonte explica que a tendência é que os casos continuem aumentando, assim como a gravidade dos registros. De acordo com a médica, o fenômeno não é exclusivo do Paraná; boa parte do País viu os casos de dengue aumentarem de forma expressiva no último ciclo.(Áudio3)
Por esse motivo, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforça a importância de combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e de outras doenças. Mesmo nos meses mais frios do ano as limpezas devem ser feitas semanalmente.
Os ovos do mosquito podem aguardar até 450 dias até encontrar condições favoráveis para eclodir, como ambientes úmidos e quentes.
Fonte: Band Fm